Fabiane Lima de Oliveira integrava equipe de pesquisadores de Oxford.Bióloga teve de ser resgatada de helicóptero de reserva ecológica.
Do G1, em São Paulo-09/12/09 - 14h47 - Atualizado em 09/12/09 - 16h32
A bióloga brasileira Fabiane Lima de Oliveira morreu na terça-feira (8), no Gabão, após ter contraído malária durante pesquisas de campo que realizava no país africano. Pesquisadora da universidade britânicade Oxford, onde cursava doutorado, Fabiane estava no Gabão desde o início de novembro no país, onde integrava uma equipe que pesquisava emissões de carbono.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores, a brasileira estava havia seis semanas na reserva ecológica de Lopé, no interior do país e, segundo seus colaboradores, começou a apresentar sintomas de malária na última quarta-feira (2). No domingo (6), Fabiane foi transportada de helicóptero até a capital, Libreville, “com a saúde já muito debilitada”.
Uma irmã de Fabiane, Fernanda, disse ao G1 que a família foi avisada da internação na terça-feira (8), por volta das 8h30 da manhã do Brasil e, cerca de uma hora e meia depois, foi informada sobre a morte da pesquisadora. “Até então, o que nós sabíamos era que o quadro dela era grave, mas que estava estável”, disse. O corpo da brasileira será levado na sexta-feira (11) para Manaus, onde vive a família.
Ex-orientadora da Fabiane no Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), onde a estudante fez mestrado em ecologia, a professora Regina Luizão intermediou o contato com a família. Segundo ela, o local em que a equipe de pesquisadores estava era muito isolado e teria dificultado a remoção para o hospital.
“Não se traz ninguém do Pico da Neblina em dois dias”, compara a professora. Segundo ela, Fabiane teria sido medicada quando apresentou os primeiros sintomas de malária. No entanto, sem reagir ao medicamento, teve de ser carregada pela equipe de seis pesquisadores até uma clareira, para que um helicóptero cedido pela Presidência do Gabão fizesse o resgate.
A professora disse ainda que a equipe atendeu a um pedido da brasileira de não comunicar da internação à família até que o caso se tornou grave. “Foi uma fatalidade. Fabiane realizou um sonho, estava super feliz e fazendo o que ela mais queria na vida”, disse.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores informa que “a equipe médica fez tudo para reverter o quadro de malária, mas, ao que parece, a doença já teria comprometido vários órgãos vitais antes de sua internação.”
“Diplomata e funcionário da Embaixada estiveram na clínica, antes e depois do falecimento. A Embaixada tem estado em contato frequente com a família da pesquisadora. Já foram providenciados atestado de óbito e laudo médico, assim como a transferência do corpo para necrotério local”, diz o comunicado.
Uma irmã de Fabiane, Fernanda, disse ao G1 que a família foi avisada da internação na terça-feira (8), por volta das 8h30 da manhã do Brasil e, cerca de uma hora e meia depois, foi informada sobre a morte da pesquisadora. “Até então, o que nós sabíamos era que o quadro dela era grave, mas que estava estável”, disse. O corpo da brasileira será levado na sexta-feira (11) para Manaus, onde vive a família.
Ex-orientadora da Fabiane no Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), onde a estudante fez mestrado em ecologia, a professora Regina Luizão intermediou o contato com a família. Segundo ela, o local em que a equipe de pesquisadores estava era muito isolado e teria dificultado a remoção para o hospital.
“Não se traz ninguém do Pico da Neblina em dois dias”, compara a professora. Segundo ela, Fabiane teria sido medicada quando apresentou os primeiros sintomas de malária. No entanto, sem reagir ao medicamento, teve de ser carregada pela equipe de seis pesquisadores até uma clareira, para que um helicóptero cedido pela Presidência do Gabão fizesse o resgate.
A professora disse ainda que a equipe atendeu a um pedido da brasileira de não comunicar da internação à família até que o caso se tornou grave. “Foi uma fatalidade. Fabiane realizou um sonho, estava super feliz e fazendo o que ela mais queria na vida”, disse.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores informa que “a equipe médica fez tudo para reverter o quadro de malária, mas, ao que parece, a doença já teria comprometido vários órgãos vitais antes de sua internação.”
“Diplomata e funcionário da Embaixada estiveram na clínica, antes e depois do falecimento. A Embaixada tem estado em contato frequente com a família da pesquisadora. Já foram providenciados atestado de óbito e laudo médico, assim como a transferência do corpo para necrotério local”, diz o comunicado.
FONTE:
G1.GLOBO
Nenhum comentário:
Postar um comentário