Data de publicação : 16 Dezembro 2009 - 1:32pm
Por Willemien Groot
As frustrações sobre a falta de progresso na conferência da ONU sobre o clima aumentam. Fora do centro de conferência há milhares de demonstrantes. Uma parte deles quer entrar mesmo se for preciso usar violência. Outros pedem para que todos abandonem as negociações. E para pôr mais lenha na fogueira, algumas ONGs tiveram entrada barrada nas negociações.
Já na entrada do Bella Centrum, em Copenhague, os participantes das negociações climáticas se deparam com um cordão de proteção e carros da polícia em todas as entradas e saídas. No hall de entrada estão noventa membros da delegação da organização ambiental Friends of the Earth (Amigos da Terra). Eles levantam seus passes de entrada. Apesar de terem o cobiçado passe, sua entrada é barrada por ‘medida de segurança’. E eles não são os únicos.
“Somos uma organização pacífica. Acreditamos no direito de protestar, de se reunir e trocar opiniões. E também de fazer parte desta conferência”, diz o diretor-geral Nnimmo Bassey, da Amigos da Terra.
A organização registrou uma queixa junto à ONU. Mas apesar disso Bassey diz ter esperança de que as negociações em Copenhague corram bem.
Os demonstrantes do lado de fora e as organizações ambientais que conseguiram entrar estão menos otimistas. Por isso o grupo de ação Climate Justice Action quer organizar um ‘fórum cidadão’ na área do Bella Centrum. O líder do movimento, Kevin Smith, destacou várias vezes que a demonstração será pacífica, mas há preocupação com possíveis atos de violência. A polícia dinamarquesa não permitirá que os demonstrantes cheguem perto do centro de conferências.
Mas de acordo com o ativista ‘Peter’, que não quer ser mencionado com seu nome verdadeiro, há muitas maneiras de despistar a polícia: ”Há pessoas que sabem como ultrapassar uma barreira ou como derrubá-la. E há pessoas fazendo manifestações no centro da cidade para manter a polícia ocupada. É uma questão de quantidade. Há 6 mil policiais e dezenas de milhares de manifestantes. Nós estamos em maioria”, diz ele.
ONGs, delegações e outros representantes oficiais estão convidados para se unir ao ‘fórum cidadão’. Sua participação deve resultar em uma ‘debandada’ demonstrativa das negociações.
É comum que os diálogos ‘emperrem’ pouco antes da conferência ministerial, mas desta vez todas as partes estão se mostrando intransigentes. Apesar do apelo efusivo do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon para que se procure chegar um compromisso e a um consenso.
O secretário executivo da Cúpula das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, Yvo de Boer, chegou à sala de imprensa na terça-feira com uma enorme bóia salva-vidas nas mãos. Um presente da organização OxfamNovib com o texto: ‘1,5 milhão de vozes. Aja agora, salve vidas’. Copenhague precisa muito disso.
Já na entrada do Bella Centrum, em Copenhague, os participantes das negociações climáticas se deparam com um cordão de proteção e carros da polícia em todas as entradas e saídas. No hall de entrada estão noventa membros da delegação da organização ambiental Friends of the Earth (Amigos da Terra). Eles levantam seus passes de entrada. Apesar de terem o cobiçado passe, sua entrada é barrada por ‘medida de segurança’. E eles não são os únicos.
“Somos uma organização pacífica. Acreditamos no direito de protestar, de se reunir e trocar opiniões. E também de fazer parte desta conferência”, diz o diretor-geral Nnimmo Bassey, da Amigos da Terra.
A organização registrou uma queixa junto à ONU. Mas apesar disso Bassey diz ter esperança de que as negociações em Copenhague corram bem.
Os demonstrantes do lado de fora e as organizações ambientais que conseguiram entrar estão menos otimistas. Por isso o grupo de ação Climate Justice Action quer organizar um ‘fórum cidadão’ na área do Bella Centrum. O líder do movimento, Kevin Smith, destacou várias vezes que a demonstração será pacífica, mas há preocupação com possíveis atos de violência. A polícia dinamarquesa não permitirá que os demonstrantes cheguem perto do centro de conferências.
Mas de acordo com o ativista ‘Peter’, que não quer ser mencionado com seu nome verdadeiro, há muitas maneiras de despistar a polícia: ”Há pessoas que sabem como ultrapassar uma barreira ou como derrubá-la. E há pessoas fazendo manifestações no centro da cidade para manter a polícia ocupada. É uma questão de quantidade. Há 6 mil policiais e dezenas de milhares de manifestantes. Nós estamos em maioria”, diz ele.
ONGs, delegações e outros representantes oficiais estão convidados para se unir ao ‘fórum cidadão’. Sua participação deve resultar em uma ‘debandada’ demonstrativa das negociações.
É comum que os diálogos ‘emperrem’ pouco antes da conferência ministerial, mas desta vez todas as partes estão se mostrando intransigentes. Apesar do apelo efusivo do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon para que se procure chegar um compromisso e a um consenso.
O secretário executivo da Cúpula das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, Yvo de Boer, chegou à sala de imprensa na terça-feira com uma enorme bóia salva-vidas nas mãos. Um presente da organização OxfamNovib com o texto: ‘1,5 milhão de vozes. Aja agora, salve vidas’. Copenhague precisa muito disso.
FONTE:
RADIO NEDERLAND WERELDOMROEP - HOLANDA
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