Um estudo feito nos Estados Unidos reforça teorias de que a solidão tornaria o câncer mais provável e mais letal.
O trabalho, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Science, demonstrou que ratos isolados socialmente e submetidos a situações estressantes desenvolveram mais tumores da mama - e de um tipo mais letal - do que os animais que permaneceram em grupos.
Os pesquisadores atribuem os resultados ao estresse e dizem ser possível que o mesmo ocorra em seres humanos.
Especialistas em câncer dizem que mais estudos são necessários para provar a associação entre a doença e a solidão.
O líder da equipe de pesquisadores, Gretchen Hermes, da Yale University, em Connecticut, disse: "Existe um interesse crescente na relação entre doenças, o meio ambiente e as emoções".
"Esse estudo oferece pistas sobre como o mundo social penetra na pele".
Estresse
Os especialistas já sabem que pacientes com câncer que estão deprimidos tendem a ter sobrevida menor.
E pesquisas anteriores indicam que o apoio social pode melhorar os resultados de tratamentos em pacientes que tiveram câncer da mama.
No novo estudo, os pesquisadores constataram que o isolamento e o estresse multiplicaram os riscos de câncer da mama em ratos Norway, ou ratos castanhos, tidos como bastante sociáveis.
Os ratos haviam sido programados geneticamente para desenvolver câncer da mama.
Além de isolados, os animais também foram submetidos a situações estressantes: eles foram expostos ao cheiro de predadores, e temporariamente imobilizados.
Como resultado, os indivíduos isolados desenvolveram 84 vezes mais tumores do que os que viviam em comunidades coesas. Os tumores eram de tipos mais agressivos.
Os animais também apresentaram índices maiores de um hormônio associado ao estresse chamado corticosterona e levaram mais tempo para se recuperar de situações estressantes do que os ratos deixados em grupo.
Os pesquisadores dizem ter esperanças de que o trabalho ajude pacientes com câncer.
Estilo de Vida
Ed Yong, representante da entidade britânica de fomento à pesquisa sobre o câncer Cancer Research UK, ressaltou que o estudo foi feito com ratos.
"Pesquisas em humanos não indicam uma associação direta entre o estresse e o câncer da mama", disse Yong.
"Mas é possível que situações estressantes tenham um efeito indireto sobre os riscos de incidência do câncer ao tornar as pessoas mais inclinadas a adotar comportamentos pouco saudáveis que aumentam os riscos, como comer demais, beber de mais ou fumar".
O trabalho, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Science, demonstrou que ratos isolados socialmente e submetidos a situações estressantes desenvolveram mais tumores da mama - e de um tipo mais letal - do que os animais que permaneceram em grupos.
Os pesquisadores atribuem os resultados ao estresse e dizem ser possível que o mesmo ocorra em seres humanos.
Especialistas em câncer dizem que mais estudos são necessários para provar a associação entre a doença e a solidão.
O líder da equipe de pesquisadores, Gretchen Hermes, da Yale University, em Connecticut, disse: "Existe um interesse crescente na relação entre doenças, o meio ambiente e as emoções".
"Esse estudo oferece pistas sobre como o mundo social penetra na pele".
Estresse
Os especialistas já sabem que pacientes com câncer que estão deprimidos tendem a ter sobrevida menor.
E pesquisas anteriores indicam que o apoio social pode melhorar os resultados de tratamentos em pacientes que tiveram câncer da mama.
No novo estudo, os pesquisadores constataram que o isolamento e o estresse multiplicaram os riscos de câncer da mama em ratos Norway, ou ratos castanhos, tidos como bastante sociáveis.
Os ratos haviam sido programados geneticamente para desenvolver câncer da mama.
Além de isolados, os animais também foram submetidos a situações estressantes: eles foram expostos ao cheiro de predadores, e temporariamente imobilizados.
Como resultado, os indivíduos isolados desenvolveram 84 vezes mais tumores do que os que viviam em comunidades coesas. Os tumores eram de tipos mais agressivos.
Os animais também apresentaram índices maiores de um hormônio associado ao estresse chamado corticosterona e levaram mais tempo para se recuperar de situações estressantes do que os ratos deixados em grupo.
Os pesquisadores dizem ter esperanças de que o trabalho ajude pacientes com câncer.
Estilo de Vida
Ed Yong, representante da entidade britânica de fomento à pesquisa sobre o câncer Cancer Research UK, ressaltou que o estudo foi feito com ratos.
"Pesquisas em humanos não indicam uma associação direta entre o estresse e o câncer da mama", disse Yong.
"Mas é possível que situações estressantes tenham um efeito indireto sobre os riscos de incidência do câncer ao tornar as pessoas mais inclinadas a adotar comportamentos pouco saudáveis que aumentam os riscos, como comer demais, beber de mais ou fumar".
FONTE:
BBC BRASIL
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