Defesas reforçadas
Estimular as defesas naturais do organismo é importante em qualquer altura do ano, mas mais ainda em tempo de constipações, gripes e outros problemas respiratórios.
Estimular as defesas naturais do organismo é importante em qualquer altura do ano, mas mais ainda em tempo de constipações, gripes e outros problemas respiratórios.
Quando chegam os dias frios, são muitos os vírus que proliferam no ambiente que respiramos, ameaçando o sistema respiratório. São vírus que se propagam muito facilmente, depressa passando de um organismo já infectado para muitos organismos...saudáveis.É assim que as infecções respiratórias se multiplicam, das constipações às gripes. Os sintomas são partilhados e visíveis em muitas pessoas com que nos cruzamos no quotidiano: espirros, nariz a pingar ou congestionado, tosse e dor de garganta, por vezes febre.
O incómodo é grande mesmo quando a doença é ligeira. Vale, pois, sempre a pena prevenir, o que se consegue reforçando as defesas naturais do organismo. O sistema imunitário funciona como um escudo que nos protege dos agentes infecciosos, entre eles os vírus e as bactérias. Em contacto com esses agentes, o organismo ergue barreiras que dificultam ou evitam mesmo o desenvolvimento da doença.
Mas a verdade é que, no Inverno, é difícil escapar aos problemas respiratórios. Mas é possível dar uma ajuda ao sistema imunitário, estimulando-o. É esse o benefício de substâncias naturais como o extracto de equinácea: trata-se de uma planta originária da América do Norte com reconhecidas propriedades terapêuticas.
Já usada pelos índios norte-americanos e conhecida dos europeus desde a década de 60 do século passado, a equinácea possui na sua composição substâncias activas como os flavonóides e os polissacáridos, que funcionam como estimulantes do sistema imunitário: contribuem para uma maior produção de anti-corpos e de leucócitos, os glóbulos brancos do sangue.
Possui ainda capacidades anti-virais, tendo sido demonstrada a sua eficácia no combate a infecções respiratórias, nomeadamente constipações: para melhores resultados, é conveniente a sua utilização na fase inicial de aparecimento dos sintomas.
À equinácea são igualmente atribuídas características antibióticas, o que significa que actua como um travão eficaz na progressão de infecções de origem bacteriana. É o caso das afecções da garganta, geralmente causadas por bactérias da família dos estreptococos.
Detém ainda capacidades anti-inflamatórias, na medida em que favorece a regeneração dos tecidos e a cicatrização de feridas. Este é um exemplo de aplicação externa deste extracto natural. Entre as situações que evoluem positivamente com a equinácea encontram-se a acne juvenil e o herpes labial. O mesmo efeito regenerador acontece quando a pele é alvo de picadas de insectos.
Esta planta tem ainda a vantagem de não ser tóxica; pelo contrário, estimula os processos de desintoxicação no fígado e nos rins.
Como qualquer outra substância, tem naturalmente algumas contra-indicações: não deve ser utilizada por pessoas com doenças auto-imunes como o lúpus eritematoso e a artrite reumatóide. Isto porque a sua acção de estimulante do sistema imunitário pode agravar os sintomas daquelas doenças.
Desde que os índios americanos começaram a utilizar a raiz de equinácea para tratar feridas infectadas e mordeduras de serpentes, têm-se multiplicado as investigações sobre esta planta visando conhecer o seu mecanismo de acção e possíveis aplicações terapêuticas.
FONTE:
MÉDICOS DE PORTUGAL


Nenhum comentário:
Postar um comentário