Mulher de 75 anos condenada a prisão e 40 chicotadas
por Lusa - Hoje
Uma mulher de 75 anos foi condenada a 40 chicotadas e a quatro meses de prisão na Arábia Saudita, por se ter encontrado com homens que não eram da sua família, denunciou hoje a Amnistia Internacional.
A organização de direitos humanos, sediada em Londres, apelou às autoridades para não executarem a sentença.
Segundo um comunicado da Amnistia, o Ministério do Interior saudita ordenou a execução imediata da condenação de Khamisa Mohammed Sawadi, 75 anos, e de dois sauditas identificados apenas como sendo Fahad e Hadyan.
Os três condenados, que estavam juntos na altura em que foram detidos, foram declarados culpados em Março de se terem encontrado "na companhia de pessoas do sexo oposto que não eram familiares"
Um tribunal superior confirmou a condenação. Um recurso entregue no Supremo Tribunal acaba de ser rejeitado, acrescenta a Amnistia, com sede em Londres.
Khamisa Mohammed Sawadi, de nacionalidade síria, e Fahad foram condenados a 40 chicotadas e quatro meses de prisão. Hadyan foi condenado a 60 chicotadas e a seis meses de prisão.
"É odioso que uma mulher com esta idade possa ser punida com 40 chicotadas. A flagelação de qualquer indivíduo é cruel e desumana", declara Philip Luther, director adjunto da Amnistia Internacional para o Médio Oriente e para o Norte de África, apelando às autoridades para "impedirem" estas condenações.
Os três condenados tinham sido detidos a 21 de Abril de 2008 por membros da Comissão para a promoção da virtude e da prevenção do vício, a polícia religiosa, acrescenta Amnistia.
Durante o primeiro julgamento, Fahad e Hadyan disseram ter ido entregar pão a Khamisa Mohammed Sawadi. Fahad acrescentou que podia ser considerado seu próximo uma vez que ela o tinha aleitado durante a sua infância, argumento considerado improcedente pelo tribunal.
A Arábia Saudita aplica com todo o rigor a sharia ou lei islâmica.
A organização de direitos humanos, sediada em Londres, apelou às autoridades para não executarem a sentença.
Segundo um comunicado da Amnistia, o Ministério do Interior saudita ordenou a execução imediata da condenação de Khamisa Mohammed Sawadi, 75 anos, e de dois sauditas identificados apenas como sendo Fahad e Hadyan.
Os três condenados, que estavam juntos na altura em que foram detidos, foram declarados culpados em Março de se terem encontrado "na companhia de pessoas do sexo oposto que não eram familiares"
Um tribunal superior confirmou a condenação. Um recurso entregue no Supremo Tribunal acaba de ser rejeitado, acrescenta a Amnistia, com sede em Londres.
Khamisa Mohammed Sawadi, de nacionalidade síria, e Fahad foram condenados a 40 chicotadas e quatro meses de prisão. Hadyan foi condenado a 60 chicotadas e a seis meses de prisão.
"É odioso que uma mulher com esta idade possa ser punida com 40 chicotadas. A flagelação de qualquer indivíduo é cruel e desumana", declara Philip Luther, director adjunto da Amnistia Internacional para o Médio Oriente e para o Norte de África, apelando às autoridades para "impedirem" estas condenações.
Os três condenados tinham sido detidos a 21 de Abril de 2008 por membros da Comissão para a promoção da virtude e da prevenção do vício, a polícia religiosa, acrescenta Amnistia.
Durante o primeiro julgamento, Fahad e Hadyan disseram ter ido entregar pão a Khamisa Mohammed Sawadi. Fahad acrescentou que podia ser considerado seu próximo uma vez que ela o tinha aleitado durante a sua infância, argumento considerado improcedente pelo tribunal.
A Arábia Saudita aplica com todo o rigor a sharia ou lei islâmica.
FONTE:
DN GLOBO
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