domingo, 2 de maio de 2010

Maddie

Três anos sem sinal de Maddie
Gerry e Kate McCann queixam-se que as autoridades desistiram de investigar o caso
Por: Redacção /PP
Dia 3 de Maio de 2007 teria sido uma noite igual a muitas outras na aldeia da Luz , no Algarve, mas quis o destino que uma menina britânica com três anos de idade, Madeleine McCann, desaparecesse da cama onde dormia. Até hoje, não há certeza sobre o que aconteceu.
Gerry e Kate, os pais, defendem que foi raptada e que nada garante que esteja morta, por isso, prosseguem «a busca». Já o ex-inspector da Polícia Judiciária, Gonçalo Amaral, responsável pela investigação durante vários meses, acredita que a menor morreu no apartamento onde passava férias. Mas o ex-PJ não é o único a ter dúvidas quanto ao «papel» dos pais no caso.
Em Julho de 2008 o caso foi arquivado pelas autoridades portuguesas, por falta de provas e, até hoje, nenhuma das pistas recebidas justificou a reabertura.
Fonte da Procuradoria-geral da República confirma ao tvi24 que «têm chegado informações, mas nenhuma com grau de razoabilidade que justifique a reabertura do processo».
Certo é que passaram três anos desde que Maddie desapareceu e, para que o caso não seja esquecido, os pais voltam a dar entrevistas e divulgam um novo vídeo com imagens inéditas da menina.
No passado dia 28 de Abril, o casal McCann deu uma entrevista para o canal GMTV onde Gerry acusou «a polícia portuguesa e inglesa de ter deixado de investigar o caso». «Há muito tempo que não há uma procura activa. Desistiram», lamenta. Gerry acrescentou ainda que está a tentar que o caso seja revisto pelo governo britânico.
Durante 15 minutos o casal fala sobre como tem sido a sua vida e «a normalidade» que tentam passar aos gémeos, porque a vida não parou. Aliás, durante algum tempo os gémeos não percebiam o que tinha acontecido, mas «no ano passado» começaram a fazer perguntas e Kate foi obrigada a explicar o que aconteceu. «Comeram a perguntar se Maddie tinha fugido e tive de lhes contar que ela tinha sido "roubada". Alguém a tinha levado», recorda a mãe.
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