Escrito por Dr. Cesar Vasconcellos de Souza on Qui, 22 de Abril de 2010 13:42
No processo de resolvermos os conflitos emocionais pessoais geralmente precisamos passar pela dor da tomada de consciência do que nos aflige.
Muitas situações na vida nos fazem sofrer emocionalmente. Situações devido a perdas, reais ou imaginárias, de alguém que você amava, perda do amor idealizado, perda do sentido para a vida quando você a colocava no material e vê que ele não preencheu tudo, perda porque você pode ter se anulado na vida, tendo perdido, muito ou pouco, da sua personalidade, etc.
Diante de dores emocionais o ser humano em geral procura esconder o sofrimento de si mesmo. Pode suprimi-lo, o que significa que sabe que o tem, mas evita pensar nele e lidar com ele conscientemente. Pode reprimi-lo, o que significa que o joga para o inconsciente e não tem mais acesso ao mesmo quando deseja, mas quando pode.
Quando há a repressão do sofrimento, ele pode permanecer muito tempo (anos até) num espaço virtual da mente, e vai tentar sair em alguns momentos da vida da pessoa, seja através do físico (reações psicossomáticas) ou através de distúrbios do comportamento como agressividade “imotivada”, desânimo, fobias, depressão, etc.
Uma pessoa pode se isolar dentro de si mesma, perder uma parte de si mesma para manter-se na realidade com o que pode ou sobra. Ela reduz o que é para manter-se na realidade. Se torna, muitas vezes, por exemplo, submissa mais do que devia, menos ativa, mais passiva. Isto é uma proteção porque ela não sabe como funcionar com mais atividade. E também é uma expressão do sofrimento, porque está encolhida como indivíduo.
A cura dói porque para obtermos a cura precisamos tomar consciência de certas dores que havíamos enterrado muito bem em nossa mente, para não sofrer. Mas para não sofrer, é preciso aprender a lidar com a dor, e não evitá-la. Quando você vai percebendo que havia partes encolhidas do seu ser que agora se tornam conscientes, isso pode doer. Mas será uma dor do crescimento e não mais do encolhimento que vinha assim.
Temos que enfrentar esta dor, crendo que as condições para sobreviver psiquicamente está também surgindo ao mesmo tempo. A percepção de nossos problemas pessoais vem à nossa mente somente quando há resistência interna para lidarmos com ela. Se não, ela não surgiria na consciência.
A cura dói porque vamos compreendendo que de certa maneira estamos sós para viver a pessoa que somos. E melhora quando recebemos ajuda de uma pessoa compreensiva e que nos pode dar um “colo” no sentido de ter empatia para com nossa dor. Melhora quando podemos desabafar, chorar. Melhora quando esta percepção de certa solidão deixa, aos poucos, de nos apavorar. Melhora quando encontramos sentido espiritual na vida.
Precisamos de conexões afetivas com algumas pessoas, com quem podemos abrir nosso coração e, quem sabe, ouvir algumas palavras reconfortantes, ou algum toque físico de afeto inocente e puro que também produz algum conforto. Também de uma fé, uma confiança num Ser Superior, que eu chamo de Deus Criador, que nos assiste na dor e nos conduz a momentos de refrigério.
Muitas situações na vida nos fazem sofrer emocionalmente. Situações devido a perdas, reais ou imaginárias, de alguém que você amava, perda do amor idealizado, perda do sentido para a vida quando você a colocava no material e vê que ele não preencheu tudo, perda porque você pode ter se anulado na vida, tendo perdido, muito ou pouco, da sua personalidade, etc.
Diante de dores emocionais o ser humano em geral procura esconder o sofrimento de si mesmo. Pode suprimi-lo, o que significa que sabe que o tem, mas evita pensar nele e lidar com ele conscientemente. Pode reprimi-lo, o que significa que o joga para o inconsciente e não tem mais acesso ao mesmo quando deseja, mas quando pode.
Quando há a repressão do sofrimento, ele pode permanecer muito tempo (anos até) num espaço virtual da mente, e vai tentar sair em alguns momentos da vida da pessoa, seja através do físico (reações psicossomáticas) ou através de distúrbios do comportamento como agressividade “imotivada”, desânimo, fobias, depressão, etc.
Uma pessoa pode se isolar dentro de si mesma, perder uma parte de si mesma para manter-se na realidade com o que pode ou sobra. Ela reduz o que é para manter-se na realidade. Se torna, muitas vezes, por exemplo, submissa mais do que devia, menos ativa, mais passiva. Isto é uma proteção porque ela não sabe como funcionar com mais atividade. E também é uma expressão do sofrimento, porque está encolhida como indivíduo.
A cura dói porque para obtermos a cura precisamos tomar consciência de certas dores que havíamos enterrado muito bem em nossa mente, para não sofrer. Mas para não sofrer, é preciso aprender a lidar com a dor, e não evitá-la. Quando você vai percebendo que havia partes encolhidas do seu ser que agora se tornam conscientes, isso pode doer. Mas será uma dor do crescimento e não mais do encolhimento que vinha assim.
Temos que enfrentar esta dor, crendo que as condições para sobreviver psiquicamente está também surgindo ao mesmo tempo. A percepção de nossos problemas pessoais vem à nossa mente somente quando há resistência interna para lidarmos com ela. Se não, ela não surgiria na consciência.
A cura dói porque vamos compreendendo que de certa maneira estamos sós para viver a pessoa que somos. E melhora quando recebemos ajuda de uma pessoa compreensiva e que nos pode dar um “colo” no sentido de ter empatia para com nossa dor. Melhora quando podemos desabafar, chorar. Melhora quando esta percepção de certa solidão deixa, aos poucos, de nos apavorar. Melhora quando encontramos sentido espiritual na vida.
Precisamos de conexões afetivas com algumas pessoas, com quem podemos abrir nosso coração e, quem sabe, ouvir algumas palavras reconfortantes, ou algum toque físico de afeto inocente e puro que também produz algum conforto. Também de uma fé, uma confiança num Ser Superior, que eu chamo de Deus Criador, que nos assiste na dor e nos conduz a momentos de refrigério.
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