Alemanha em estado de alerta após enchente na Polônia
As chuvas que caem sobre os rios Oder e Vístula há dez dias já causaram 15 mortes na Polônia. Agora o estado alemão de Brandemburgo se prepara para enfrentar uma enchente. Cidades na fronteira polonesa estão em alerta.
Região da fronteira polonesa em estado crítico
Segundo especialistas, os níveis registrados em importantes rios da região são os maiores em mais de um século. Além da Polônia, também a República Tcheca e os Bálcãs sofrem com as chuvas que caem há uma semana sobre o rio Oder.
Na Alemanha, o primeiro alarme soou ainda na segunda-feira na cidade de Ratzdorf, onde, em apenas um dia, o nível da água subiu 19 centímetros, chegando à marca de 4,7 metros e ultrapassando em cinco centímetros o limite de segurança. Também na cidade de Eisenhüttenstadt foi dado alarme.
A situação deve se agravar no final de semana. "Nos próximos dias, o nível da água no Oder deve subir ainda mais", preveniu Eberhard Schmidt, do Centro de Prevenção de Enchentes da cidade fronteiriça de Frankfurt do Oder. O distrito de Beeskow, às margens do rio, reservou três milhões de sacos de areia para evitar que as águas invadam as casas.
O alerta deve chegar ao nível três – o segundo mais alto – e permanecer nessa condição por alguns dias.
Helicóptero reforça barreira destruída com sacos de areia em Swiniary, na Polônia
Preparação em Brandemburgo
A secretária estadual de Meio Ambiente, Anita Tack, não exclui a possibilidade de que seja atingido o alerta máximo no final de semana. Ela anunciou que fará uma visita à região afetada a fim de acompanhar as medidas preventivas.
Segundo a secretária, o estado está hoje melhor preparado para combater as inundações que em 1997, quando a região foi afetada por uma enchente devastadora. "Nós estamos bem preparados em conjunto com o serviço de prevenção de catástrofes e com o depósito em Beeskow, onde armazenamos sacos de areia e equipamentos", disse Anita Tack.
Situação na Polônia
O nível do rio Vístula, o maior da Polônia, abaixou um pouco na manhã desta terça-feira, para 7,18 metros. O pico foi no último sábado, quando chegou a 7,7 metros. Segundo o ministro polonês do Interior, Jerzy Miller, "a inundação do Vístula deve durar seis dias".
Na segunda-feira, uma barreira rompeu e cerca de 4 mil moradores das cidades de Slubice e Gabin tiveram que abandonar suas casas debaixo d'água. Na região central do país, em Plock, outras 400 foram forçadas a evacuar a área durante a noite.
Na capital Varsóvia, o tráfego foi interrompido em uma via importante que corre paralela ao Vístula e cerca de 200 escolas próximas ao rio também foram fechadas.
NP/apn/afp/dpa
Revisão: Rodrigo Rimon
A secretária estadual de Meio Ambiente, Anita Tack, não exclui a possibilidade de que seja atingido o alerta máximo no final de semana. Ela anunciou que fará uma visita à região afetada a fim de acompanhar as medidas preventivas.
Segundo a secretária, o estado está hoje melhor preparado para combater as inundações que em 1997, quando a região foi afetada por uma enchente devastadora. "Nós estamos bem preparados em conjunto com o serviço de prevenção de catástrofes e com o depósito em Beeskow, onde armazenamos sacos de areia e equipamentos", disse Anita Tack.
Situação na Polônia
O nível do rio Vístula, o maior da Polônia, abaixou um pouco na manhã desta terça-feira, para 7,18 metros. O pico foi no último sábado, quando chegou a 7,7 metros. Segundo o ministro polonês do Interior, Jerzy Miller, "a inundação do Vístula deve durar seis dias".
Na segunda-feira, uma barreira rompeu e cerca de 4 mil moradores das cidades de Slubice e Gabin tiveram que abandonar suas casas debaixo d'água. Na região central do país, em Plock, outras 400 foram forçadas a evacuar a área durante a noite.
Na capital Varsóvia, o tráfego foi interrompido em uma via importante que corre paralela ao Vístula e cerca de 200 escolas próximas ao rio também foram fechadas.
NP/apn/afp/dpa
Revisão: Rodrigo Rimon
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