Data de publicação : 17 Maio 2010 - 12:25pm
Por RNW Radio Netherlands Worldwide (Foto: arquivo pessoal)
Assuntos relacionados:
brasileiros assassinados na Holanda
drama familiar em Enschede
Os três brasileiros assassinados no dia 13 de maio na Holanda serão velados nesta terça-feira, às 17h, na igreja Jozefkerk, na cidade de Enschede, onde o crime aconteceu. Depois do culto religioso haverá um cortejo fúnebre. Ambas as cerimônias terão caráter público. O município holandês também abriu uma página de condolências na internet onde quem quiser poderá deixar sua mensagem para a família das vítimas. Mariângela Guimarães
A paraense Adriana Corrêa Barros (35), seu filho Sávio Barros da Silva (9) e sua irmã, Eliana Corrêa Marques (18) foram assassinados na noite da última quinta-feira pelo ex-companheiro de Adriana, o holandês de origem italiana Christian Daga (33), que depois do crime se suicidou.
Na noite do crime, Adriana organizava uma festa de despedida para sua irmã, que voltaria ao Brasil no final de semana, e para seu filho, prestes a completar 10 anos. O assassinato foi testemunhado por outros brasileiros que estavam no apartamento de Adriana quando tudo aconteceu.
Daga e Adriana, que vivia na Holanda desde 2003, tiveram um relacionamento durante seis anos e já tinham um histórico de violência familiar. O relacionamento havia terminado há cerca de seis meses. Daga, no entanto, continuou a perseguir Adriana e no dia 4 de maio foi preso por tê-la ameaçado de morte. Como a situação aparentemente havia se acalmado, depois de consultar Adriana, a justiça holandesa decidiu libertá-lo já no dia 6.
O Ministério Público holandês agora irá analisar todo o caso para avaliar a ação da polícia e da justiça em libertar Daga, disse o oficial responsável, Wilbert Tomesen, da cidade de Almelo.
Segundo o chefe de polícia da província de Twente, Rik de Boer, Daga e Adriana “não podiam viver um sem o outro, mas também não podiam viver um com o outro”. Durante uma entrevista coletiva à imprensa, De Boer enfatizou que a polícia é frequentemente confrontada com situações de violência doméstica e em relacionamentos. “Às vezes, um período curto de ‘resfriamento’ é o suficiente, e parecia ser este o caso. Tanto a mulher como seu ex-companheiro achavam que a situação estava suficientemente normalizada para que ele fosse posto em liberdade no dia 6 de maio”, afirmou.
Os corpos devem ser levados para o Brasil na quinta-feira. O prefeito de Enschede, Peter den Oudsten, disse que as vítimas terão uma despedida digna. Parte dos custos serão bancados pelo município.
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Na noite do crime, Adriana organizava uma festa de despedida para sua irmã, que voltaria ao Brasil no final de semana, e para seu filho, prestes a completar 10 anos. O assassinato foi testemunhado por outros brasileiros que estavam no apartamento de Adriana quando tudo aconteceu.
Daga e Adriana, que vivia na Holanda desde 2003, tiveram um relacionamento durante seis anos e já tinham um histórico de violência familiar. O relacionamento havia terminado há cerca de seis meses. Daga, no entanto, continuou a perseguir Adriana e no dia 4 de maio foi preso por tê-la ameaçado de morte. Como a situação aparentemente havia se acalmado, depois de consultar Adriana, a justiça holandesa decidiu libertá-lo já no dia 6.
O Ministério Público holandês agora irá analisar todo o caso para avaliar a ação da polícia e da justiça em libertar Daga, disse o oficial responsável, Wilbert Tomesen, da cidade de Almelo.
Segundo o chefe de polícia da província de Twente, Rik de Boer, Daga e Adriana “não podiam viver um sem o outro, mas também não podiam viver um com o outro”. Durante uma entrevista coletiva à imprensa, De Boer enfatizou que a polícia é frequentemente confrontada com situações de violência doméstica e em relacionamentos. “Às vezes, um período curto de ‘resfriamento’ é o suficiente, e parecia ser este o caso. Tanto a mulher como seu ex-companheiro achavam que a situação estava suficientemente normalizada para que ele fosse posto em liberdade no dia 6 de maio”, afirmou.
Os corpos devem ser levados para o Brasil na quinta-feira. O prefeito de Enschede, Peter den Oudsten, disse que as vítimas terão uma despedida digna. Parte dos custos serão bancados pelo município.
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