• 03h52 • atualizado às 10h39
Na Praça XV, a mais conhecida da cidade, o cenário parecia uma praça de terra: árvores, galhos e lixo espalhados por todos os cantosFoto: Fabricio Escandiuzzi /Especial para Terra
Fabrício Escandiuzzi
Direto de Florianópolis
Uma forte chuva seguida de ventos que atingiram 72 km/h causou prejuízos e pânico aos moradores de vários municípios de Santa Catarina no final da noite desta terça-feira. O número de desalojados e desabrigados chegou a 817 pessoas em onze cidades. Segundo dados da Defesa Civil do Estado 6,2 mil pessoas foram afetadas pelo temporal. Ao todo, são 28 municípios em situação de emergência no Estado.
A chuva torrencial começou a castigar fortemente toda a costa catarinense por volta das 19h. Galhos de árvores e placas acabaram caindo sobre redes elétricas deixando várias localidades às escuras. Já são 490 desabrigados e 327 desalojados em todo o estado, apenas nas últimas horas.
Apenas em Palhoça, cidade da região metropolitana de Florianópolis, cerca de 300 pessoas precisaram deixar suas casas devido a deslizamentos de terra e alagamentos. Várias ruas ficaram completamente submersas. A prefeitura municipal montou dois abrigos em escolas públicas e segundo informações do diretor da Defesa Civil, Nelson Paiva Júnior, o número de desabrigados ainda deve aumentar. "A chuva não cessou e acreditamos que possamos ter 500 pessoas sem ter aonde ir", afirmou durante a madrugada. O prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, decretou situação de emergência no final da noite.
Em Florianópolis, o temporal chegou a deixar em pânico muitos moradores. Por volta das 2 horas, a via Expressa Sul, principal ponto de acesso a bairros como Ribeirão da Ilha, Armação e Campeche, estava sem energia elétrica. As pontes de acesso da capital à região continental foi praticamente fechada após um deslizamento de terra em sua cabeceira, no km 1 da BR 282.
Além de Florianópolis e Palhoça, as cidades de São José, Itajaí, Penha, Biguaçu, Camboriú, Ilhota, Itapema, Santo Amaro da Imperatriz e Tijucas já informaram prejuízos à Defesa Civil estadual.
O número deve aumentar, de acordo com o major Emmerson Emmerin, diretor da Defesa Civil, pois muitas localidades ainda permaneciam durante a madrugada com sistemas de telefonia instáveis.
Por volta das 2h30 a chuva havia dado uma trégua na capital catarinense. Na Praça XV, a mais conhecida da cidade, o cenário parecia uma praça de guerra: árvores, galhos e lixo espalhados por todos os cantos. Muitos lojistas aproveitaram para começar ainda na madrugada o trabalho de limpeza das lojas. "Estamos limpando e vamos tirar tudo daqui. Não tem com abrir nos próximos dias", disse Carlos Almeida Luiz, proprietário de uma loja de roupas no centro da cidade.
Especial para o Terra
Colaboraram com esta notícia os internautas Lucas Martins, de Palhoça (SC), e Evandro Klokner, de Florianópolis (SC), que participaram do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra.
Fabrício Escandiuzzi
Direto de Florianópolis
Uma forte chuva seguida de ventos que atingiram 72 km/h causou prejuízos e pânico aos moradores de vários municípios de Santa Catarina no final da noite desta terça-feira. O número de desalojados e desabrigados chegou a 817 pessoas em onze cidades. Segundo dados da Defesa Civil do Estado 6,2 mil pessoas foram afetadas pelo temporal. Ao todo, são 28 municípios em situação de emergência no Estado.
A chuva torrencial começou a castigar fortemente toda a costa catarinense por volta das 19h. Galhos de árvores e placas acabaram caindo sobre redes elétricas deixando várias localidades às escuras. Já são 490 desabrigados e 327 desalojados em todo o estado, apenas nas últimas horas.
Apenas em Palhoça, cidade da região metropolitana de Florianópolis, cerca de 300 pessoas precisaram deixar suas casas devido a deslizamentos de terra e alagamentos. Várias ruas ficaram completamente submersas. A prefeitura municipal montou dois abrigos em escolas públicas e segundo informações do diretor da Defesa Civil, Nelson Paiva Júnior, o número de desabrigados ainda deve aumentar. "A chuva não cessou e acreditamos que possamos ter 500 pessoas sem ter aonde ir", afirmou durante a madrugada. O prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, decretou situação de emergência no final da noite.
Em Florianópolis, o temporal chegou a deixar em pânico muitos moradores. Por volta das 2 horas, a via Expressa Sul, principal ponto de acesso a bairros como Ribeirão da Ilha, Armação e Campeche, estava sem energia elétrica. As pontes de acesso da capital à região continental foi praticamente fechada após um deslizamento de terra em sua cabeceira, no km 1 da BR 282.
Além de Florianópolis e Palhoça, as cidades de São José, Itajaí, Penha, Biguaçu, Camboriú, Ilhota, Itapema, Santo Amaro da Imperatriz e Tijucas já informaram prejuízos à Defesa Civil estadual.
O número deve aumentar, de acordo com o major Emmerson Emmerin, diretor da Defesa Civil, pois muitas localidades ainda permaneciam durante a madrugada com sistemas de telefonia instáveis.
Por volta das 2h30 a chuva havia dado uma trégua na capital catarinense. Na Praça XV, a mais conhecida da cidade, o cenário parecia uma praça de guerra: árvores, galhos e lixo espalhados por todos os cantos. Muitos lojistas aproveitaram para começar ainda na madrugada o trabalho de limpeza das lojas. "Estamos limpando e vamos tirar tudo daqui. Não tem com abrir nos próximos dias", disse Carlos Almeida Luiz, proprietário de uma loja de roupas no centro da cidade.
Especial para o Terra
Colaboraram com esta notícia os internautas Lucas Martins, de Palhoça (SC), e Evandro Klokner, de Florianópolis (SC), que participaram do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra.
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