sábado, 8 de maio de 2010

ESPANHA A FECHAR 19 AEROPORTOS

Vulcão islandês leva Espanha a fechar 19 aeroportos Atividade do vulcão se intensificou, segundo especialistas.
A Espanha fechou 19 aeroportos do norte do país neste sábado por causa da nuvem de cinzas lançada pelo vulcão Eyjafjallajokul na Islândia, o mesmo que causou caos no sistema aéreo europeu no mês passado.
O aeroporto de Madri, o maior do país, permaneceu aberto, ao contrário dos das cidades de Barcelona, Girona, Sabadell, Bilbao, San Sebastian, Vitoria, Zaragoza, Huesca, Pamplona, Logrono, Santiago, La Coruña, Vigo, Asturias, Santander, Leon, Valladolid, Burgos e Salamanca.
A expectativa é que a maioria dos aeroportos possa voltar a operar a partir das 02h00 do domingo (21h do sábado, em Brasília), se as condições meteorológicas permitirem.
A maioria dos voos entre a América do Norte e a Europa está sendo desviada por causa da nuvem, causando atrasos.
Barcelona
O governo espanhol disse que mais de 400 voos seriam cancelados neste sábado, deixando quase 40 mil passageiros parados em aeroportos.
A cidade de Barcelona, que sedia a primeira prova europeia de F1 da temporada neste domingo, está sendo particularmente afetada.
"A área de potencial contaminação pelas cinzas está crescendo", disse a agência de controle de tráfego aéreo europeu, Eurocontrol, afirmando que a nuvem segue rumo ao sul.
Mas a agência disse que não há evidência de que a nuvem levará ao fechamento dos espaços aéreos de Portugal e do sul da França nas próximas horas.
Caos aéreo
Em média, 600 aeronaves cruzam o Oceano Atlântico todos os dias, segundo correspondentes.
Imagens recentes mostraram que a atividade do vulcão de Eyjafjallajokull está se intensificando.
Especialistas em meteorologia britânicos disseram que o vulcão está expelindo cinzas a até 9,1 mil metros de altura.
No começo da semana, o espaço aéreo República da Irlanda, Irlanda do Norte e partes da Escócia foi afetado pelo problema.
No mês passado, nuvens de cinzas vulcânicas vindas da Islândia provocaram o fechamento de aeroportos europeus por seis dias. Milhões de passageiros não puderam viajar e estima-se que a indústria da aviação possa ter sofrido prejuízos de quase US$ 6 bilhões.

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