Se você tem medo de deixar que seu filho brinque na terra e prefere maiores cuidados com a sujeira, saiba que cientistas estadunidenses descobriram que ser limpinho demais pode prejudicar a capacidade de cura do corpo do pequeno. De acordo com os pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia, uma bactéria que vive normalmente na pele ajuda a prevenir inflamações quando nos machucamos.
Esta bactéria ajuda a impedir respostas do sistema imunológico que fazem com que cortes inchem muito. Especialistas afirmam que esta pesquisa ajuda a confirmar a “hipótese da higiene”, que afirma que a exposição a germes durante a infância ajuda a impedir que o corpo desenvolva alergias. Muitos cientistas acreditam que a obsessão com a limpeza é um dos motivos pelos quais as crianças vêm desenvolvendo cada vez mais alergias em países desenvolvidos.
Bactéria do bem
Os pesquisadores descobriram que as bactérias do tipo estafilococo, muito comuns na pele humana, bloqueiam uma etapa vital nos eventos que levam a inflamações. Ao estudar ratos e células humanas, os pesquisadores descobriram que a bactéria faz isso ao bloquear uma molécula chamada de ácido lipotéico, que age sobre os queratinócitos, as células encontradas na área exterior da pele. O ácido mantém os queratinócitos sem reações inflamatórias exageradas.
Richard Gallo, que realizou a pesquisa, afirma que os resultados são impressionantes porque dão uma base molecular para compreender a validade da “hipótese da higiene”. “Isto pode nos ajudar a desenvolver novas abordagens terapêuticas para doenças inflamatórias da pele”, diz.
Uma porta-voz do organização filantrópica Allergy UK, que cuida de pessoas com alergias, afirma que a pesquisa ajuda a criar uma base mais forte para evidenciar que a exposição aos germes é algo bom. Ainda assim, ela afirma que mais pesquisas são necessárias. “As taxas de alergias triplicaram no Reino Unido na última década, e mais de 30% das pessoas têm algum tipo de alergia”, diz. “Ainda assim, muitas dessas alergias são genéticas, assim como podem ser ligadas ao ambiente em que as pessoas vivem”, aponta. [BBC]
Esta bactéria ajuda a impedir respostas do sistema imunológico que fazem com que cortes inchem muito. Especialistas afirmam que esta pesquisa ajuda a confirmar a “hipótese da higiene”, que afirma que a exposição a germes durante a infância ajuda a impedir que o corpo desenvolva alergias. Muitos cientistas acreditam que a obsessão com a limpeza é um dos motivos pelos quais as crianças vêm desenvolvendo cada vez mais alergias em países desenvolvidos.
Bactéria do bem
Os pesquisadores descobriram que as bactérias do tipo estafilococo, muito comuns na pele humana, bloqueiam uma etapa vital nos eventos que levam a inflamações. Ao estudar ratos e células humanas, os pesquisadores descobriram que a bactéria faz isso ao bloquear uma molécula chamada de ácido lipotéico, que age sobre os queratinócitos, as células encontradas na área exterior da pele. O ácido mantém os queratinócitos sem reações inflamatórias exageradas.
Richard Gallo, que realizou a pesquisa, afirma que os resultados são impressionantes porque dão uma base molecular para compreender a validade da “hipótese da higiene”. “Isto pode nos ajudar a desenvolver novas abordagens terapêuticas para doenças inflamatórias da pele”, diz.
Uma porta-voz do organização filantrópica Allergy UK, que cuida de pessoas com alergias, afirma que a pesquisa ajuda a criar uma base mais forte para evidenciar que a exposição aos germes é algo bom. Ainda assim, ela afirma que mais pesquisas são necessárias. “As taxas de alergias triplicaram no Reino Unido na última década, e mais de 30% das pessoas têm algum tipo de alergia”, diz. “Ainda assim, muitas dessas alergias são genéticas, assim como podem ser ligadas ao ambiente em que as pessoas vivem”, aponta. [BBC]
FONTE:
HYPESCIENCE
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