quinta-feira, 12 de novembro de 2009

"Gripe suína"

"Gripe suína" matou quatro mil pessoas nos Estados Unidos
12/11 - 17:48 - Redação
WASHINGTON - A "gripe suína" causou a morte de quase quatro mil pessoas nos Estados Unidos, informaram nesta quinta-feira as autoridades sanitárias. Entre as vítimas estão 540 crianças.
O último número é aproximadamente seis vezes maior que o divulgado anteriormente, de 672 mortes, e é baseado em cifras mais precisas fornecidas por 10 Estados, informou o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Novos dados mostram que a pandemia contaminou cerca de 22 milhões de norte-americanos e obrigou à internação de 98 mil.Entre as crianças, houve 8 milhões de casos, 36 mil internações e 540 mortes. Numa temporada comum de gripe, morrem em média 82 crianças.
O CDC disse que o vírus H1N1 provocou a pior temporada de gripe nos EUA desde 1997, quando o monitoramento começou. "O que estamos vendo em 2009 é sem precedentes", disse Anne Schuchat, diretora da entidade.
O CDC aconselha os médicos a tratarem rapidamente os casos severos com antivirais como o Tamiflu e o Relenza. Em casos especialmente graves, de pacientes internados, a prescrição é o Peramivir.
Schuchat salientou que a pandemia não está se agravando, mas lembrou que a coleta de dados sobre casos e mortes pode demorar. A cifra divulgada na quinta-feira não é uma contagem exata, e sim uma extrapolação com base em dados de dez Estados. A estimativa anterior do CDC era de 1.200 mortes nos EUA.
Numa temporada normal de gripe, a doença mata 36 mil norte-americanos e hospitaliza 200 mil. Mas 90% das mortes e hospitalizações são entre maiores de 65 anos. Com o H1N1, 90% das vítimas são adultos jovens e crianças.
Schuchat disse que a pandemia deve atravessar o inverno e chegar ao começo da primavera local. "Temos uma longa temporada de gripe pela frente", afirmou.
A maioria dos casos confirmados de gripe atualmente é do H1N1. Ao contrário do que acontece com outras infecções, cerca de 30% das pessoas que vão ao médico e fazem o exame realmente têm a doença pandêmica.
Com AFP e Reuters
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