África do Sul
3500 estrangeiros fogem de ataques xenófobos
por Lusa - Hoje
3500 estrangeiros fogem de ataques xenófobos
por Lusa - Hoje
Cerca de 3500 imigrantes, na sua maioria zimbabueanos, abandonaram as suas casas e refugiaram-se em instalações desportivas e municipais na vila sul-africana De Doorns, no Cabo Ocidental, depois de terem sido atacados pela população local.
De acordo com a polícia, a situação hoje de manhã em De Doorns era calma, embora as autoridades considerem preocupante o número de imigrantes refugiados no campo de futebol da vila e num armazém municipal.
Os estrangeiros começaram a abandonar as suas modestas habitações em bairros informais da zona, depois de alguns deles terem sido atacados durante o fim-de-semana por grupos de sul-africanos que os acusaram de lhes "roubarem os empregos nas explorações agrícolas da região".
O número de imigrantes sem-abrigo e sob protecção policial aumentou dramaticamente no decorrer de terça-feira, com muitos naturais do Lesoto a juntarem-se aos zimbabueanos em fuga dos bairros onde viviam na zona de De Doorns.
"A polícia mantém uma forte presença na área e está a monitorizar a situação", afirmou hoje de manhã o superintendente Desmond van der Westhuizen, comandante da esquadra local.
Desmond van der Westhuizen explicou que os desalojados se queixam de que os cidadãos locais começaram segunda-feira a impedi-los de saltar para os camiões nos quais os fazendeiros transportam todas as manhãs os trabalhadores temporários de que necessitam nas suas propriedades e que muitos foram atacados e ameaçados de morte.
Milhares de homens, crianças e mulheres, muitas delas transportando na cabeça os seus parcos haveres, começaram segunda-feira a dirigir-se para o campo de futebol e outras instalações municipais, onde gozam de protecção policial na segunda-feira, mas o fluxo de desalojados aumentou terça-feira substancialmente.
Muitos dos que tiveram de abandonar as suas habitações mudaram-se para propriedades agrícolas onde geralmente trabalham.
Enquanto as autoridades instalam tendas para albergar os desalojados, membros do conselho municipal, do governo provincial, da polícia e empresários do sector agrícola planeiam para hoje uma reunião para debater a situação. AP
De acordo com a polícia, a situação hoje de manhã em De Doorns era calma, embora as autoridades considerem preocupante o número de imigrantes refugiados no campo de futebol da vila e num armazém municipal.
Os estrangeiros começaram a abandonar as suas modestas habitações em bairros informais da zona, depois de alguns deles terem sido atacados durante o fim-de-semana por grupos de sul-africanos que os acusaram de lhes "roubarem os empregos nas explorações agrícolas da região".
O número de imigrantes sem-abrigo e sob protecção policial aumentou dramaticamente no decorrer de terça-feira, com muitos naturais do Lesoto a juntarem-se aos zimbabueanos em fuga dos bairros onde viviam na zona de De Doorns.
"A polícia mantém uma forte presença na área e está a monitorizar a situação", afirmou hoje de manhã o superintendente Desmond van der Westhuizen, comandante da esquadra local.
Desmond van der Westhuizen explicou que os desalojados se queixam de que os cidadãos locais começaram segunda-feira a impedi-los de saltar para os camiões nos quais os fazendeiros transportam todas as manhãs os trabalhadores temporários de que necessitam nas suas propriedades e que muitos foram atacados e ameaçados de morte.
Milhares de homens, crianças e mulheres, muitas delas transportando na cabeça os seus parcos haveres, começaram segunda-feira a dirigir-se para o campo de futebol e outras instalações municipais, onde gozam de protecção policial na segunda-feira, mas o fluxo de desalojados aumentou terça-feira substancialmente.
Muitos dos que tiveram de abandonar as suas habitações mudaram-se para propriedades agrícolas onde geralmente trabalham.
Enquanto as autoridades instalam tendas para albergar os desalojados, membros do conselho municipal, do governo provincial, da polícia e empresários do sector agrícola planeiam para hoje uma reunião para debater a situação. AP
FONTE:
DN GLOBO - PORTUGAL
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