domingo, 22 de novembro de 2009

FOME

49 milhões de americanos relatam falta de alimentação adequada
17/11 - 14:47 - The New York Times
WASHINGTON - O número de americanos que moram em lares nos quais falta acesso consistente à uma alimentação adequada aumentou no ano passado, chegando a 49 milhões - o índice mais alto desde que o governo começou a analisar o que chama de "insegurança alimentar" há 14 anos, relatou o Departamento de Agricultura na segunda-feira.
O aumento, de 13 milhões de americanos, foi muito maior do que as previsões dos mais pessimistas a respeito das tendências da fome no país.
Cerca de um terço destes lares sofreu o que os pesquisadores chamam de uma "segurança alimentar muito baixa", a mais severa forma medida pela pesquisa, significando que a falta de dinheiro fez com que muitos membros da família pulassem refeições, diminuíssem as porções ou até mesmo deixassem de comer em algum momento ao longo do ano.
Os outros dois terços geralmente tiveram o suficiente para comer, mas apenas por comprar alimentos mais baratos e menos variados, dependendo da ajuda de cupons de descontos governamentais ou realizando refeições em abrigos comunitários e cozinhas de sopa.
"Estes números são uma alerta para o país", disse o Ministro da Agricultura Tom Vilsack.
O que atraiu a atenção das autoridades foi o número de lares nos quais as crianças enfrentam uma "segurança alimentar muito baixa": de 323 mil no ano anterior, para 506 mil.
O presidente Barack Obama, que prometeu acabar com a fome infantil antes de 2015, divulgou uma declaração diretamente da Ásia, onde se encontra em viagem, dizendo que as descobertas são "particularmente assustadoras".
Embora os pesquisadores do Departamento de Agricultura não usem a palavra "fome", Obama o fez. "A fome aumentou significativamente no ano passado", ele disse.

Os analistas afirmam que o principal motivo para o crescimento foi o aumento na taxa de desemprego, de 4.9% no final de 2007 para 7.2% ao término de 2008. Uma vez que o índice agora é de 10.2%, a pesquisa pode abrandar o número total de americanos que lutam para conseguir uma alimentação adequada.
Os problemas para se conseguir comida são maiores nos lares mantidos por mães solteiras. Cerca de 37% delas informaram alguma forma de insegurança alimentar em comparação a 14% dos lares com pais casados.
Cerca de 29% dos lares hispânicos informaram insegurança alimentar, em comparação a 27% dos lares negros e 12% dos lares brancos. Os problemas mais sérios prevalecem no Sul do país, seguido igualmente pelo Oeste e Centro Oeste.
Alguns conservadores atacaram a metodologia da pesquisa, dizendo que é difícil definir o que é medido por ela.
"Poucas destas pessoas passam fome", disse Robert Rector, analista da conservadora Fundação Heritage. "Quando elas perdem seus empregos, elas restringem o tipo de comida que compram. Isso é lamentável, mas está longe de ser uma crise de fome".
O aumento, de 13 milhões de americanos, foi muito maior do que as previsões dos mais pessimistas a respeito das tendências da fome no país.
Cerca de um terço destes lares sofreu o que os pesquisadores chamam de uma "segurança alimentar muito baixa", a mais severa forma medida pela pesquisa, significando que a falta de dinheiro fez com que muitos membros da família pulassem refeições, diminuíssem as porções ou até mesmo deixassem de comer em algum momento ao longo do ano.
Os outros dois terços geralmente tiveram o suficiente para comer, mas apenas por comprar alimentos mais baratos e menos variados, dependendo da ajuda de cupons de descontos governamentais ou realizando refeições em abrigos comunitários e cozinhas de sopa.
"Estes números são uma alerta para o país", disse o Ministro da Agricultura Tom Vilsack.
O que atraiu a atenção das autoridades foi o número de lares nos quais as crianças enfrentam uma "segurança alimentar muito baixa": de 323 mil no ano anterior, para 506 mil.
O presidente Barack Obama, que prometeu acabar com a fome infantil antes de 2015, divulgou uma declaração diretamente da Ásia, onde se encontra em viagem, dizendo que as descobertas são "particularmente assustadoras".
Embora os pesquisadores do Departamento de Agricultura não usem a palavra "fome", Obama o fez. "A fome aumentou significativamente no ano passado", ele disse.
Os analistas afirmam que o principal motivo para o crescimento foi o aumento na taxa de desemprego, de 4.9% no final de 2007 para 7.2% ao término de 2008. Uma vez que o índice agora é de 10.2%, a pesquisa pode abrandar o número total de americanos que lutam para conseguir uma alimentação adequada.
Os problemas para se conseguir comida são maiores nos lares mantidos por mães solteiras. Cerca de 37% delas informaram alguma forma de insegurança alimentar em comparação a 14% dos lares com pais casados.
Cerca de 29% dos lares hispânicos informaram insegurança alimentar, em comparação a 27% dos lares negros e 12% dos lares brancos. Os problemas mais sérios prevalecem no Sul do país, seguido igualmente pelo Oeste e Centro Oeste.
Alguns conservadores atacaram a metodologia da pesquisa, dizendo que é difícil definir o que é medido por ela.
"Poucas destas pessoas passam fome", disse Robert Rector, analista da conservadora Fundação Heritage. "Quando elas perdem seus empregos, elas restringem o tipo de comida que compram. Isso é lamentável, mas está longe de ser uma crise de fome".
FONTE:
The New York Times
ÚLTIMO SEGUNDO
http://ultimosegundo.ig.com.br/new_york_times/2009/11/17/49+milhoes+de+americanos+relatam+falta+de+alimentacao+adequada+9120053.html

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