Ataque contra civis na República Democrática do Congo
Data de publicação : 13 Novembro 2009 - 12:18pm
A ONG Médicos Sem Fronteiras denuncia que milhares de civis foram vítima de um ataque do exército congolês a sete centros de vacinação que a organização humanitária instalou na região de Kivu Norte, na República Democrática do Congo.
Os fatos ocorreram em meados de outubro, durante o início de uma campanha de vacinação contra um surto de sarampo. Milhares de civis desarmados que foram aos centros de vacinação da ONG Médicos Sem Fronteiras se viram entre o fogo cruzado do exército congolês com o grupo rebelde Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda (FDLR), ativo naquela área.
As autoridades governamentais e o grupo rebelde FDLR haviam dado garantias prévias para que a vacinação pudesse acontecer sem nenhum tipo de incidente, no entanto, os sete centros que os Médicos Sem Fronteiras mantêm na região foram atacados de forma indiscriminada. A população se viu obrigada a fugir sem poder ser vacinada e os equipamentos da organização tiveram que ser evacuados.
Luis Encinas, responsável pelos programas para a África Central dos Médicos Sem Fronteiras, explica que a campanha de vacinação era dirigida a crianças com idade entre 6 meses e 15 anos, e disse que a organização tinha feito contato com todos os grupos em combate para que dessem uma trégua que permitisse a vacinação da população nestes locais.
A ONG Médicos Sem Fronteiras emitiu um comunicado no qual denuncia ter sido utilizada como isca neste ataque militar. Luis Encinas salienta que o ataque é uma falta de respeito para com os agentes humanitários e sobretudo para com a população local.
FONTE:
RADIO NEDERLAND WERELDOMROEP - HOLANDA
http://www.rnw.nl/pt-pt/portugu%C3%AAs/article/ataque-contra-civis-na-rep%C3%BAblica-democr%C3%A1tica-do-congo
As autoridades governamentais e o grupo rebelde FDLR haviam dado garantias prévias para que a vacinação pudesse acontecer sem nenhum tipo de incidente, no entanto, os sete centros que os Médicos Sem Fronteiras mantêm na região foram atacados de forma indiscriminada. A população se viu obrigada a fugir sem poder ser vacinada e os equipamentos da organização tiveram que ser evacuados.
Luis Encinas, responsável pelos programas para a África Central dos Médicos Sem Fronteiras, explica que a campanha de vacinação era dirigida a crianças com idade entre 6 meses e 15 anos, e disse que a organização tinha feito contato com todos os grupos em combate para que dessem uma trégua que permitisse a vacinação da população nestes locais.
A ONG Médicos Sem Fronteiras emitiu um comunicado no qual denuncia ter sido utilizada como isca neste ataque militar. Luis Encinas salienta que o ataque é uma falta de respeito para com os agentes humanitários e sobretudo para com a população local.
FONTE:
RADIO NEDERLAND WERELDOMROEP - HOLANDA
http://www.rnw.nl/pt-pt/portugu%C3%AAs/article/ataque-contra-civis-na-rep%C3%BAblica-democr%C3%A1tica-do-congo
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