por PEDRO CORREIA
Falta de água no país que produz mais petróleo nas Américas pode provocar situação de emergência a partir de 31 de Maio.
O aviso foi feito, de forma solene, por Hugo Chávez a 8 de Fevereiro e acaba de ter consequências: as empresas estabelecidas na Venezuela que não respeitem o limite de consumo de energia estabelecido pelo Governo verão a electricidade cortada. Foi o que sucedeu ontem - para já, apenas por um período de 24 horas, que poderá ser ampliado para três dias consecutivos em caso de reincidência comprovada.
Empresas muito diversas, que vão desde a representante da Sony na Venezuela até cervejarias, pensões e restaurantes chineses, foram penalizadas pelo Executivo venezuelano, que no início do mês passado fez um alerta geral: ou haveria uma redução drástica do consumo de energia eléctrica ou o país entraria em colapso total. No total, 80 empresas foram penalizadas pelo Governo. Tudo por causa da grave seca que assola há meses a Venezuela - ao ponto de a principal barragem hidroeléctrica estar apenas com metade da quantidade habitual de água.
Na sua alocução aos venezuelanos a 8 de Fevereiro, Chávez advertiu que todas as empresas que registassem um consumo superior a 25 megawatts ficariam obrigadas a restringir drasticamente os níveis de consumo em cerca de 20% até que a situação voltasse ao normal. O problema é que a seca persiste na Venezuela, onde o petróleo abunda (o país é o sexto maior produtor mundial e o maior produtor das Américas deste combustível), mas a água é um bem cada vez mais escasso.
Segundo noticiava ontem o diário espanhol El País, se a seca persistir, a Venezuela poderá atingir níveis críticos a 31 de Maio, provocando cortes de energia eléctrica ainda mais drásticos do que os actuais.
"Convidamos todos os altos consumidores [de energia eléctrica] a adoptar as experiências dos utentes que conseguiram alcançar a quota prevista de redução de energia", referia um comunicado do Ministério da Energia Eléctrica venezuelano num anúncio ontem publicado nos principais jornais do país em que se divulgou o nome das empresas penalizadas por incumprimento das normas estabelecidas.
O Governo de Chávez tem responsabilizado as alterações climatéricas pela prolongada seca registada na Venezuela. Mas dirigentes da oposição apontam um dedo acusador às autoridades de Caracas, considerando que as quebras de energia eléctrica - cada vez mais frequentes, tal como as do abastecimento de água canalizada à capital e outras cidades do país - se devem à crescente negligência do Executivo de Chávez, em funções desde 1999.
O aviso foi feito, de forma solene, por Hugo Chávez a 8 de Fevereiro e acaba de ter consequências: as empresas estabelecidas na Venezuela que não respeitem o limite de consumo de energia estabelecido pelo Governo verão a electricidade cortada. Foi o que sucedeu ontem - para já, apenas por um período de 24 horas, que poderá ser ampliado para três dias consecutivos em caso de reincidência comprovada.
Empresas muito diversas, que vão desde a representante da Sony na Venezuela até cervejarias, pensões e restaurantes chineses, foram penalizadas pelo Executivo venezuelano, que no início do mês passado fez um alerta geral: ou haveria uma redução drástica do consumo de energia eléctrica ou o país entraria em colapso total. No total, 80 empresas foram penalizadas pelo Governo. Tudo por causa da grave seca que assola há meses a Venezuela - ao ponto de a principal barragem hidroeléctrica estar apenas com metade da quantidade habitual de água.
Na sua alocução aos venezuelanos a 8 de Fevereiro, Chávez advertiu que todas as empresas que registassem um consumo superior a 25 megawatts ficariam obrigadas a restringir drasticamente os níveis de consumo em cerca de 20% até que a situação voltasse ao normal. O problema é que a seca persiste na Venezuela, onde o petróleo abunda (o país é o sexto maior produtor mundial e o maior produtor das Américas deste combustível), mas a água é um bem cada vez mais escasso.
Segundo noticiava ontem o diário espanhol El País, se a seca persistir, a Venezuela poderá atingir níveis críticos a 31 de Maio, provocando cortes de energia eléctrica ainda mais drásticos do que os actuais.
"Convidamos todos os altos consumidores [de energia eléctrica] a adoptar as experiências dos utentes que conseguiram alcançar a quota prevista de redução de energia", referia um comunicado do Ministério da Energia Eléctrica venezuelano num anúncio ontem publicado nos principais jornais do país em que se divulgou o nome das empresas penalizadas por incumprimento das normas estabelecidas.
O Governo de Chávez tem responsabilizado as alterações climatéricas pela prolongada seca registada na Venezuela. Mas dirigentes da oposição apontam um dedo acusador às autoridades de Caracas, considerando que as quebras de energia eléctrica - cada vez mais frequentes, tal como as do abastecimento de água canalizada à capital e outras cidades do país - se devem à crescente negligência do Executivo de Chávez, em funções desde 1999.
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