Data de publicação : 30 Março 2010 - 10:47am
Por Thijs Westerbeek van Eerten (Foto: RNW)
Uma cirurgia no cérebro para tratar pacientes que sofrem de depressão maior. Em breve, o Centro Médico Acadêmico de Amsterdã (AMC) deve começar a fazer operações nas quais se implanta uma espécie de marca-passo no lobo frontal, ou seja, na região cerebral que fica na área da testa.
O tratamento só será aplicado quando os antidepressivos e o eletrochoque não sejam solução. As pessoas que sofrem de ‘depressão maior’ são aquelas que correm o risco de cometer suicídio.
O professor Damiaan Denys, chefe do departamento de psiquiatria do AMC, explica como funciona o tratamento: “Implanta-se um eletrodo no cérebro. Em seguida, conecta-se o eletrodo a um cabo na região da nuca, e este se conecta em uma pequena bateria. A bateria, por sua vez, é implantada no peito do paciente como um marca-passo. Não se vê absolutamente nada.”
O eletrodo emite uma pequena descarga elétrica na área do cérebro e faz com que a atividade cerebral mude e alivie a depressão.
A idéia do tratamento da depressão a partir do implante de eletrodo surgiu do bom resultado com experiências no tratamento de Parkinson e no comportamento obsessivo e compulsivo. O mesmo sistema reduz a tremedeira nos pacientes de Parkinson, e melhora o comportamento obsessivo em pessoas que lavam as mãos continuamente, por exemplo. Notou-se que, com esses pacientes, havia também uma melhora no humor e um aumento na auto-confiança.
Há alguns anos, o tratamento conhecido como ‘estimulação cerebral profunda’ também vem sendo utilizado nos Estados Unidos e no Canadá no caso de pacientes com depressão maior.
Tendo em vista se tratar de algo muito extremo, a estimulação cerebral profunda jamais se transformará num método regular no tratamento de depressão maior. Em Amsterdã, o número de pacientes tratados sempre será muito pequeno, embora já tenham se inscrito mais pacientes do que podem ser tratados. A partir de abril, 12 pacientes serão operados na capital holandesa.
Uma cirurgia no cérebro para tratar pacientes que sofrem de depressão maior. Em breve, o Centro Médico Acadêmico de Amsterdã (AMC) deve começar a fazer operações nas quais se implanta uma espécie de marca-passo no lobo frontal, ou seja, na região cerebral que fica na área da testa.O tratamento só será aplicado quando os antidepressivos e o eletrochoque não sejam solução. As pessoas que sofrem de ‘depressão maior’ são aquelas que correm o risco de cometer suicídio.
O professor Damiaan Denys, chefe do departamento de psiquiatria do AMC, explica como funciona o tratamento: “Implanta-se um eletrodo no cérebro. Em seguida, conecta-se o eletrodo a um cabo na região da nuca, e este se conecta em uma pequena bateria. A bateria, por sua vez, é implantada no peito do paciente como um marca-passo. Não se vê absolutamente nada.”
O eletrodo emite uma pequena descarga elétrica na área do cérebro e faz com que a atividade cerebral mude e alivie a depressão.
A idéia do tratamento da depressão a partir do implante de eletrodo surgiu do bom resultado com experiências no tratamento de Parkinson e no comportamento obsessivo e compulsivo. O mesmo sistema reduz a tremedeira nos pacientes de Parkinson, e melhora o comportamento obsessivo em pessoas que lavam as mãos continuamente, por exemplo. Notou-se que, com esses pacientes, havia também uma melhora no humor e um aumento na auto-confiança.
Há alguns anos, o tratamento conhecido como ‘estimulação cerebral profunda’ também vem sendo utilizado nos Estados Unidos e no Canadá no caso de pacientes com depressão maior.
Tendo em vista se tratar de algo muito extremo, a estimulação cerebral profunda jamais se transformará num método regular no tratamento de depressão maior. Em Amsterdã, o número de pacientes tratados sempre será muito pequeno, embora já tenham se inscrito mais pacientes do que podem ser tratados. A partir de abril, 12 pacientes serão operados na capital holandesa.
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