Abuso sexual no Coro dos Meninos de Viena
Escândalo num dos coros mais famosos do mundo, não ligado à Igreja, junta-se a caso de abusos sexuais que abala o Vaticano.
Um jornal austríaco revelou ontem que dois antigos membros do Coro dos Meninos de Viena, um dos mais famosos coros infantis do mundo, sofreram abusos sexuais. Esta notícia surge na Áustria numa altura em que a Igreja Católica alemã enfrenta uma série de escândalos de pedofilia, nomeadamente num coro infantil dirigido por Georg Ratzinger, irmão do Papa Bento XVI.
Embora o coro dos Meninos de Viena não esteja ligado à Igreja Católica austríaca (trata-se de uma organização privada), a circunstância de supervisores terem comportamentos que configuram o crime de abuso sexual só veio lançar mais achas na fogueira do escândalo de pedofilia que está a abalar o Vaticano.
Ontem, o Papa recebeu o presidente da conferência episcopal alemã. O arcebispo Robert Zollitsch deverá ter informado Bento XVI sobre a situação na Alemanha, nomeadamente sobre o coro de Ratisbona, que foi dirigido durante 30 anos pelo irmão do Papa. Outro dirigente religioso alemão já afirmou que só há um caso verificado de abuso e é anterior à direcção de Ratzinger.
De qualquer forma, a Igreja católica alemã já não se livra do escândalo e da irritação do Governo de Angela Merkel. Esta nova crise de abusos sexuais não parece diferente de outras, incluindo uma recente na Irlanda. Na Alemanha, estão já confirmados casos de abusos em internatos da Igreja, nos anos 70 e 80, em 19 das 27 dioceses do país. Bento XVI fez ontem uma nova declaração em defesa do celibato dos sacerdotes.
Escândalo num dos coros mais famosos do mundo, não ligado à Igreja, junta-se a caso de abusos sexuais que abala o Vaticano.
Um jornal austríaco revelou ontem que dois antigos membros do Coro dos Meninos de Viena, um dos mais famosos coros infantis do mundo, sofreram abusos sexuais. Esta notícia surge na Áustria numa altura em que a Igreja Católica alemã enfrenta uma série de escândalos de pedofilia, nomeadamente num coro infantil dirigido por Georg Ratzinger, irmão do Papa Bento XVI.
Embora o coro dos Meninos de Viena não esteja ligado à Igreja Católica austríaca (trata-se de uma organização privada), a circunstância de supervisores terem comportamentos que configuram o crime de abuso sexual só veio lançar mais achas na fogueira do escândalo de pedofilia que está a abalar o Vaticano.
Ontem, o Papa recebeu o presidente da conferência episcopal alemã. O arcebispo Robert Zollitsch deverá ter informado Bento XVI sobre a situação na Alemanha, nomeadamente sobre o coro de Ratisbona, que foi dirigido durante 30 anos pelo irmão do Papa. Outro dirigente religioso alemão já afirmou que só há um caso verificado de abuso e é anterior à direcção de Ratzinger.
De qualquer forma, a Igreja católica alemã já não se livra do escândalo e da irritação do Governo de Angela Merkel. Esta nova crise de abusos sexuais não parece diferente de outras, incluindo uma recente na Irlanda. Na Alemanha, estão já confirmados casos de abusos em internatos da Igreja, nos anos 70 e 80, em 19 das 27 dioceses do país. Bento XVI fez ontem uma nova declaração em defesa do celibato dos sacerdotes.
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