29 de Março de 2010
Ursula Soares
Camponeses de Bangadi, no nordeste da RDC, regularmente atacados pelo LRA, organizam a sua própria defesa.
AFP/Lionel Healing
AFP/Lionel HealingA organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) detalhou num relatório publicado neste fim de semana, o massacre “planeado” pelos rebeldes ugandeses do Exército de Resistência do Senhor (LRA) de mais de 321 civis. Os massacres ocorreram em meados de dezembro de 2009 em várias aldeias do nordeste da Republica Democrática do Congo.
Num documento de 67 páginas intitulado “O caminho da morte : Atrocidades cometidas pelo LRA no Nordeste do Congo”, a ONG de defesa dos direitos humanos especifica que “o LRA matou mais de 321 civis e raptou mais de 250 outras pessoas, entre as quais pelo menos 80 crianças”.
Num documento de 67 páginas intitulado “O caminho da morte : Atrocidades cometidas pelo LRA no Nordeste do Congo”, a ONG de defesa dos direitos humanos especifica que “o LRA matou mais de 321 civis e raptou mais de 250 outras pessoas, entre as quais pelo menos 80 crianças”.
Os massacres foram perpetrados por entre vinte cinco e quarenta rebeldes da guerrilha ugandesa e
ocorreram na região de Makombo, na RDC. A Human Rights Watch denuncia a inércia da MONUC (a Missão da ONU na RDC) que no entanto mantém no terreno onde ocorreram as atrocidades, cerca de um milhar de soldados.
O movimento LRA foi criado no norte do Uganda em 1988 ; em 2005 os seus combatentes começaram a instalar-se no extremo nordeste da RDC, uma zona fronteiriça com o Uganda.
Apesar das numerosas operações militares ugandesas e congolesas, a rebelião do Exército de Resistência do Senhor continua a ser uma das mais violentas do mundo.
O representante especial do secretário-geral da ONU para a RDC, reclamou hoje, a adoção de uma nova estratégia para que cessem os massacres.
Por seu lado, a França condenou estes massacres e estas exações “com a maior firmeza”, segundo declarou esta segunda-feira o ministério francês dos Negócios Estrangeiros.
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