As chuvas torrenciais vêm sendo causadas pelo aquecimento do planeta, afirmam os climatologistas
11/08/2010
Chuvas torrenciais atingiram a Polônia (Fonte: EPA)
Os climatologistas do Instituto de biometeorologia de Florença, na Itália, disseram que a palavra “monção”, associada ao período anual de chuvas intensas na Ásia, precisa ser acrescentada ao dicionário climático europeu.
“As palavras que usamos habitualmente para descrever as chuvas excepcionais que atingem a Europa não dão a ideia real do que hoje se passa”, disseram os cientistas.
Segundo eles, chuvas torrenciais como as que devastaram a Europa Central recentemente vêm sendo causadas pelo aquecimento do planeta, que faz subir a temperatura e aumenta a dimensão das massas de ar quente provenientes do Saara.
Chuvas na Europa Central, calor na Rússia
Essas massas se encontram com correntes frias e úmidas que vêm do Atlântico, levando a taxas de precipitação duas vezes maiores do que o normal.
Quando se deslocam para o leste, essas massas de ar quente não encontram obstáculos e provocam ondas de calor e incêndios, como ora se vê na Rússia.
Os climatologistas esperam que as catástrofes atuais sirvam de pressão sobre os participantes da COP16, a Conferência de Cancun sobre alterações climáticas, marcada para dezembro.
Fontes:
“As palavras que usamos habitualmente para descrever as chuvas excepcionais que atingem a Europa não dão a ideia real do que hoje se passa”, disseram os cientistas.
Segundo eles, chuvas torrenciais como as que devastaram a Europa Central recentemente vêm sendo causadas pelo aquecimento do planeta, que faz subir a temperatura e aumenta a dimensão das massas de ar quente provenientes do Saara.
Chuvas na Europa Central, calor na Rússia
Essas massas se encontram com correntes frias e úmidas que vêm do Atlântico, levando a taxas de precipitação duas vezes maiores do que o normal.
Quando se deslocam para o leste, essas massas de ar quente não encontram obstáculos e provocam ondas de calor e incêndios, como ora se vê na Rússia.
Os climatologistas esperam que as catástrofes atuais sirvam de pressão sobre os participantes da COP16, a Conferência de Cancun sobre alterações climáticas, marcada para dezembro.
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