Células-tronco embrionárias também para humanos
Pesquisadores poderão finalmente testar o potencial terapêutico das células-tronco embrionárias no organismo humano
31/07/2010
Pela primeira vez, células-tronco embrionárias poderão ser injetadas experimentalmente em seres humanos. Foi o que autorizou a Administração de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos (FDA), na última sexta-feira, 30. Quem conduzirá o estudo é a empresa de biotecnologia Geron, a mesma que financiou a pesquisa da primeira linhagem de células-tronco, em 1998.
Depois de uma década de experimentos in vitro e com animais, os pesquisadores responsáveis poderão finalmente testar o potencial terapêutico de suas células no organismo humano. Serão recrutados até dez pacientes com lesões medulares para receber injeções de células nervosas progenitoras, produzidas pela diferenciação de células-tronco embrionárias humanas in vitro. O objetivo é a diferenciação dessas células progenitoras em um tipo específico de célula do sistema nervoso central, os oligodendrócitos. Ela é responsável por revestir os nervos e permitir a transmissão dos sinais elétricos enviados do cérebro para o restante do organismo.
A técnica conseguiu devolver movimentos a ratos lesionados. Em janeiro de 2009, o aparecimento de cistos na medula de alguns dos animais tratados fez com que a FDA colocasse a autorização para o início dos testes “em espera”. Na última sexta-feira, 30, o anúncio de que a Geron teria aperfeiçoado os protocolos de segurança relacionados à diferenciação das células fez com que os ensaios clínicos em seres humanos fossem liberados.
Como as células progenitoras não podem formar neurônios, apenas oligodendrócitos, os experimentos só poderão envolver pacientes com lesões fechadas, localizadas entre as vértebras torácicas T3 e T10. A aplicação das células progenitoras deverá ser feita, obrigatoriamente, entre 7 e 14 dias após a ocorrência da lesão. De acordo com a Geron, os testes serão feitos em diferentes hospitais e instituições, à medida que os pacientes forem selecionados.
Fontes:
Pesquisadores poderão finalmente testar o potencial terapêutico das células-tronco embrionárias no organismo humano
31/07/2010
Pela primeira vez, células-tronco embrionárias poderão ser injetadas experimentalmente em seres humanos. Foi o que autorizou a Administração de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos (FDA), na última sexta-feira, 30. Quem conduzirá o estudo é a empresa de biotecnologia Geron, a mesma que financiou a pesquisa da primeira linhagem de células-tronco, em 1998.
Depois de uma década de experimentos in vitro e com animais, os pesquisadores responsáveis poderão finalmente testar o potencial terapêutico de suas células no organismo humano. Serão recrutados até dez pacientes com lesões medulares para receber injeções de células nervosas progenitoras, produzidas pela diferenciação de células-tronco embrionárias humanas in vitro. O objetivo é a diferenciação dessas células progenitoras em um tipo específico de célula do sistema nervoso central, os oligodendrócitos. Ela é responsável por revestir os nervos e permitir a transmissão dos sinais elétricos enviados do cérebro para o restante do organismo.
A técnica conseguiu devolver movimentos a ratos lesionados. Em janeiro de 2009, o aparecimento de cistos na medula de alguns dos animais tratados fez com que a FDA colocasse a autorização para o início dos testes “em espera”. Na última sexta-feira, 30, o anúncio de que a Geron teria aperfeiçoado os protocolos de segurança relacionados à diferenciação das células fez com que os ensaios clínicos em seres humanos fossem liberados.
Como as células progenitoras não podem formar neurônios, apenas oligodendrócitos, os experimentos só poderão envolver pacientes com lesões fechadas, localizadas entre as vértebras torácicas T3 e T10. A aplicação das células progenitoras deverá ser feita, obrigatoriamente, entre 7 e 14 dias após a ocorrência da lesão. De acordo com a Geron, os testes serão feitos em diferentes hospitais e instituições, à medida que os pacientes forem selecionados.
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