quarta-feira, 7 de abril de 2010

União Europeia

Está mais fácil viajar dentro da União Europeia
Data de publicação : 7 Abril 2010 - 8:49am
Por Vanessa Mock (Foto: Flickr/Paul Watson)
A partir de agora, milhares de viajantes poderão, de uma maneira muito mais fácil, entrar e circular entre 22 países da União Europeia.
Desde o último final de semana, requer-se apenas um visto para viajar dentro da chamada Área Schengen, a zona onde não existem fronteiras internas e que inclui a Noruega, Islândia e Suíça, países que não fazem parte da União Europeia.
Anteriormente, os estrangeiros encontravam problemas para entrar em muitos dos novos estados da União Europeia, como a Polônia, Letônia e a Eslováquia, que exigiam um visto à parte.
A Comissão Europeia disse que as mudanças vieram para tornar a vida “mais simples e justa” para aqueles que querem viajar, ainda que não possam ficar por mais de 90 dias. Em 2008, houve mais de 10 milhões de pedidos de visto para os países da Área Schengen.
A vida se simplificará também para os caminhoneiros e aqueles que viajam a negócios, que entram e saem continuamente da União Europeia, já que receberão de maneira mais fácil um visto de múltiplas entradas. O tempo de espera para obter o documento deverá, em teoria, se reduzir a um máximo de quatro semanas.
Há limites: Grã Bretanha e Irlanda não quiseram ser incluídos na Área Schengen e países como Bulgária, Chipre e Romênia também não fazem parte. Portanto, para esses cinco países continua sendo necessário pedir um visto à parte.
Ainda que muitos países que não são membros da União Europeia, como a Macedônia e a Rússia, já tenham regimes de visto com a UE, o novo código deve fazer a diferença para países como a Bielorrússia, que possui um governo autocrático. No passado, era muito difícil para empresários e ativistas políticos daquele país viajarem para a União Europeia, especialmente pelo preço do visto, de 60 euros, equivalente ao salário de um mês. A partir de agora, os participantes em eventos apoiados por ONGs e menores de 25 anos não terão de pagar nada, enquanto que as crianças deverão pagar 35 ao invés de 60 euros.
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