Invasão soviética
Moscovo divulga provas sobre massacre de Katyn
por ABEL COELHO DE MORAIS Hoje
Primeiro-ministro polaco sublinhou necessidade de ser divulgada a maioria dos documentos que permanece secreta
O Presidente Dmitri Medvedev afirmou ontem que a divulgação de documentos soviéticos envolvendo de forma directa o ditador José Estaline e outros elementos da cúpula comunista no massacre de mais 22 mil oficiais e dirigentes políticos da Polónia, na floresta de Katyn em 1940, era um "dever" para com este país e para com a comunidade internacional.
Os documentos estão disponíveis no sítio dos arquivos federais russos (www.rusarchives.ru). Entre estes encontra-se uma nota do chefe da polícia secreta soviética à época, Lavrenti Beria, assinada pelo punho de Estaline e de mais três dirigentes do Kremlin. As assinaturas sancionam a execução dos "nacionalistas e contra-revolucionários" polacos.
Medvedev tornou claro que a decisão foi tomada para não subsistirem dúvidas sobre a autoria do massacre dos polacos prisioneiros pelo Exército Vermelho após a invasão de 17 de Setembro de 1939, em resultado do pacto germano- -soviético. Desde então, o massacre de Katyn tem sido um ponto de atrito entre Moscovo e Varsóvia.
"Que todas as pessoas possam ver por si (...) quem tomou a decisão de matar os oficiais polacos", declarou Medvedev. "As assinaturas estão lá, bem visíveis", disse o Presidente russo, que explicou ter dado ordens para que mais documentos sejam entregues aos polacos. Existem, segundo a associação russa Memorial dedicada à denúncia dos crimes do regime soviético, mais de 180 volumes de documentos sobre a investigação do sucedido em Katyn; a maioria permanece secreta. A investigação foi realizada pelas autoridades russas entre 1990 e 2004. Alguns documentos já foram entregues à Polónia e estavam disponíveis para consulta de historiadores.
O gesto de Moscovo foi saudado com frieza pelo primeiro-ministro polaco Donald Tusk. Este reconheceu o carácter "simbólico" da decisão, em especial para a opinião pública russa, mas sublinhou a necessidade de ser divulgada a documentação ainda secreta.
Moscovo divulga provas sobre massacre de Katyn
por ABEL COELHO DE MORAIS Hoje
Primeiro-ministro polaco sublinhou necessidade de ser divulgada a maioria dos documentos que permanece secreta
O Presidente Dmitri Medvedev afirmou ontem que a divulgação de documentos soviéticos envolvendo de forma directa o ditador José Estaline e outros elementos da cúpula comunista no massacre de mais 22 mil oficiais e dirigentes políticos da Polónia, na floresta de Katyn em 1940, era um "dever" para com este país e para com a comunidade internacional.
Os documentos estão disponíveis no sítio dos arquivos federais russos (www.rusarchives.ru). Entre estes encontra-se uma nota do chefe da polícia secreta soviética à época, Lavrenti Beria, assinada pelo punho de Estaline e de mais três dirigentes do Kremlin. As assinaturas sancionam a execução dos "nacionalistas e contra-revolucionários" polacos.
Medvedev tornou claro que a decisão foi tomada para não subsistirem dúvidas sobre a autoria do massacre dos polacos prisioneiros pelo Exército Vermelho após a invasão de 17 de Setembro de 1939, em resultado do pacto germano- -soviético. Desde então, o massacre de Katyn tem sido um ponto de atrito entre Moscovo e Varsóvia.
"Que todas as pessoas possam ver por si (...) quem tomou a decisão de matar os oficiais polacos", declarou Medvedev. "As assinaturas estão lá, bem visíveis", disse o Presidente russo, que explicou ter dado ordens para que mais documentos sejam entregues aos polacos. Existem, segundo a associação russa Memorial dedicada à denúncia dos crimes do regime soviético, mais de 180 volumes de documentos sobre a investigação do sucedido em Katyn; a maioria permanece secreta. A investigação foi realizada pelas autoridades russas entre 1990 e 2004. Alguns documentos já foram entregues à Polónia e estavam disponíveis para consulta de historiadores.
O gesto de Moscovo foi saudado com frieza pelo primeiro-ministro polaco Donald Tusk. Este reconheceu o carácter "simbólico" da decisão, em especial para a opinião pública russa, mas sublinhou a necessidade de ser divulgada a documentação ainda secreta.
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