Piratas chineses lançam clone do iPad que roda no Windows
publicado em 26/04/2010 às 17h01
publicado em 26/04/2010 às 17h01
Aparelho falso parece um iPhone gigantesco e custa pouco menos que o verdadeiro
Foto por Bob Yip/Reuters
O clone chinês do iPad mais parece um iPhone gigantesco, tem três portas USB, é pesado e espesso e custa pouco menos do que o original da Apple
Pouco mais de três semanas depois do lançamento mundial, versões piratas do tablet iPad, da Apple, começaram a surgir em lojas online e físicas na China.
No dia 12 de abril, a empresa adiou o lançamento internacional do iPad por causa da imensa procura nos Estados Unidos, que teria surpreendido a companhia. Mas os consumidores chineses que estão em busca de versões do mais recente produto da empresa não precisam ir mais longe do que a um movimentado centro de eletrônicos em Shenzhen, próspera cidade do sul da China, perto da fronteira com Hong Kong.
Lá, pequenas lojas estão repletas de versões piratas de toda espécie de produtos, do Windows 7 a R$ 3,49 (US$ 2), até vários produtos da Apple, como iPhones, MacBooks e MacBook Air.
Depois de várias extensas consultas a diversos comerciantes, um deles, de sobrenome Lin, ofereceu o item procurado, em uma sala escura do quinto andar do mercado, longe do movimento.
No dia 12 de abril, a empresa adiou o lançamento internacional do iPad por causa da imensa procura nos Estados Unidos, que teria surpreendido a companhia. Mas os consumidores chineses que estão em busca de versões do mais recente produto da empresa não precisam ir mais longe do que a um movimentado centro de eletrônicos em Shenzhen, próspera cidade do sul da China, perto da fronteira com Hong Kong.
Lá, pequenas lojas estão repletas de versões piratas de toda espécie de produtos, do Windows 7 a R$ 3,49 (US$ 2), até vários produtos da Apple, como iPhones, MacBooks e MacBook Air.
Depois de várias extensas consultas a diversos comerciantes, um deles, de sobrenome Lin, ofereceu o item procurado, em uma sala escura do quinto andar do mercado, longe do movimento.
Pesado e espesso, com três portas USB e forma mais retangular que a do original, esse derivado com aspirações a iPad, acionado por um sistema operacional Windows, parece mais com um iPhone gigante. O preço é de R$ 715,86 (US$ 410 dólares), o que o deixa um pouco mais barato que o iPad, vendido por preços entre R$ 871,25 (US$ 499) e R$ 1.220,45 (US$ 699), conta Lin, um vendedor com cabelos cortados à escovinha, que fala rapidamente em cantonês, o idioma local.
- Esta é apenas a primeira versão. Embora a forma não seja exatamente a mesma, a aparência externa é bastante semelhante à do iPad, por isso não acreditamos que isso afete demais as nossas vendas.
O vendedor acrescentou que a diferença se deve à dificuldade de encomendar componentes semelhantes, por causa do curto prazo de dois meses para o desenvolvimento da primeira versão do aparelho.
Os ocupados piratas chineses estão correndo para preencher um vazio que não durará muito, criado pela enorme procura que o iPad encontrou em suas primeiras semanas no mercado, explicou afirmou Edward Yu, presidente-executivo da empresa de pesquisa Analysys International.
- A China é basicamente um mercado que tem a capacidade de clonar tudo, então isso não chega a surpreender. Não creio que a pirataria seja uma coisa ruim para o iPad, já que nosso país tem uma enorme população. Pode ser que os iPads clonados deem aos potenciais usuários um gostinho do verdadeiro aparelho.
De volta a Shenzhen, Lin afirmou que fábricas na região do delta do rio Pérola, maior centro de exportação de fábricas da China, estão trabalhando duro em uma versão atualizada dos iPads pirateados para dar conta da procura. Segundo o vendedor, "essa é só a primeira versão, sem ajustes, as fábricas poderão produzir uma cópia muito melhor mais para frente."
Copyright Thomson Reuters 2009
- Esta é apenas a primeira versão. Embora a forma não seja exatamente a mesma, a aparência externa é bastante semelhante à do iPad, por isso não acreditamos que isso afete demais as nossas vendas.
O vendedor acrescentou que a diferença se deve à dificuldade de encomendar componentes semelhantes, por causa do curto prazo de dois meses para o desenvolvimento da primeira versão do aparelho.
Os ocupados piratas chineses estão correndo para preencher um vazio que não durará muito, criado pela enorme procura que o iPad encontrou em suas primeiras semanas no mercado, explicou afirmou Edward Yu, presidente-executivo da empresa de pesquisa Analysys International.
- A China é basicamente um mercado que tem a capacidade de clonar tudo, então isso não chega a surpreender. Não creio que a pirataria seja uma coisa ruim para o iPad, já que nosso país tem uma enorme população. Pode ser que os iPads clonados deem aos potenciais usuários um gostinho do verdadeiro aparelho.
De volta a Shenzhen, Lin afirmou que fábricas na região do delta do rio Pérola, maior centro de exportação de fábricas da China, estão trabalhando duro em uma versão atualizada dos iPads pirateados para dar conta da procura. Segundo o vendedor, "essa é só a primeira versão, sem ajustes, as fábricas poderão produzir uma cópia muito melhor mais para frente."
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