domingo, 25 de abril de 2010

CIDADANIA MUNDIAL

Carta da Terra conclama à cidadania mundial
“A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado”, proclama a Carta da Terra, uma declaração de princípios voltados à construção de uma sociedade global ética, justa, econômica e ecologicamente sustentável.
ALCsexta-feira, 23 de abril de 2010

A Carta ganhou espaço nos veículos de comunicação de massa, a partir de ontem, numa campanha que conclama a humanidade a mudar coração e mente nesse momento crítico em que ela deve escolher o seu futuro. “A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida.”
“A capacidade de recuperação da comunidade da vida e do bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos os seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo”, diz o texto.
No lar comum, o planeta Terra, os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos de forma equitativa e o fosso entre ricos e pobres continua aumentando. O espírito de solidariedade e de parentesco é fortalecido “quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida”.
O documento defende, como princípios, o respeito à diversidade, o direito de possuir, mas sem comprometer os recursos naturais, a promoção da justiça econômica e social, garantindo as dádivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações.
Pleiteia, ainda, o recurso aos sistemas energéticos renováveis, como a energia solar e eólica, a garantia ao acesso à água potável, ao ar puro e à segurança alimentar. Afirma a igualdade e equidade de gênero, assegurando o acesso universal à educação, assistência à saúde e às oportunidades econômicas.
Propõe o fortalecimento da família, reconhece a importância da educação espiritual para uma subsistência sustentável, afirma o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos. Defende a eliminação da corrupção em todas as instituições públicas e privadas, e sustenta o fortalecimento das comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes.
A iniciativa é das Nações Unidas que buscou, para a redação da Carta, fontes na ciência contemporânea, nas leis internacionais, nos ensinamentos dos povos indígenas, na sabedoria das grandes religiões e tradições filosóficas do mundo, no movimento ético mundial, em declarações e nos tratados entre povos.
FONTE:
Informações e análises sobre a realidade sócio-eclesial, de desenvolvimento e direitos humanos na América Latina e outras regiões do mundo Edição em português:- São Leopoldo - RS - Brasil

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