Novo exoesqueleto permite que paraplégicos andem quase normalmente
O usuário pode alcançar até 4,8 km/h com o equipamento. Em 2011, serão iniciados testes em centros de reabilitação
10/10/2010
Equipamento em paciente paraplégica (Fonte:O Globo)
Um novo modelo de exoesqueleto pode fazer com que paraplégicos andem quase normalmente. A novidade é o eLEGS, da empresa Berkeley Bionics. É a mais avançada prótese biônica já desenvolvida. O aparelho é movido a bateria e responde aos movimentos do usuário por meio de sensores. O mesmo terá testes clínicos nos próximos meses.
Para vestir o equipamento, o paciente deve carregar uma espécie de mochila cheia de fios, conectar travas, velcros e apoios de ombros. O aparelho tem uma inteligência artificial e apresentava mais vantagens que os modelos atuais no mercado. Ele permite dobrar melhor os joelhos e caminhar por terrenos irregulares. O usuário pode alcançar até 4,8 km/h. O mesmo, inicialmente, será testado em centros de reabilitação em 2011.
O eLEGS foi projetado para ser um dispositivo de reabilitação das funções da marcha em pessoas que sofreram lesão na medula. Além disso, serve para melhorar a circulação sanguínea e a digestão de paraplégicos.
Como funciona o exoesqueleto?
A vestimenta controla sensores conectados às próteses. São enviados estímulos por meio de quatro motores para cada parte do quadril e para o joelho. A articulação do tornozelo é controlada por um dispositivo que coloca os pés na posição exata para tocar o solo, conforme uma perna natural faria. Os sensores informam a posição das pernas para a unidade de controle que diz a forma de dobrar a articulação e a posição correta dos pés.
Empresa quer que equipamento seja usado por baixo da roupa
Para Grant Elliot, cientista que trabalha em projetos de exoesqueletos no laboratório do Instituto de Tecnologia Massachusetts, aparelhos como o eLEGS são bastante promissores, mas é preciso avançar as pesquisas a fim de torná-los mais compactos.
John Fogelin, diretor de engenharia da Berkeley Bionics, adiantou em entrevista que a empresa trabalha para transformar o design do produto em algo mais elegante, sendo o objetivo da companhia transformá-lo para que seja usado por baixo da roupa. A estimativa é de que o equipamento custe pelo menos US$ 100 mil.
Veja como funciona o aparelho (em inglês):
Fontes:
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