Site revela tortura e morte de civis na Guerra do Iraque
Depois de divulgar 70 mil documentos secretos sobre a Guerra do Afeganistão, Wikileaks publica documentos secretos sobre a Guerra do Iraque
23/10/2010
Segundo documentos, a Guerra do Iraque pode ter rendido mais de 66 mil mortes de não-combatentes
Mais uma vez documentos secretos das Forças Armadas norte-americanas caíram na internet, desta vez sobre a Guerra do Iraque. O site Wikileaks divulgou na sexta-feira, 22, documentos que revelam execuções sumárias e crimes de guerra no Iraque, que teriam sido praticados pelas Forças Armadas norte-americanas. Segundo os relatórios secretos, os EUA se omitiram diante de denúncias de torturas praticadas por autoridades norte-americanas desde 2003.
De acordo com o jornal “The Guardian”, entre os relatos citados nos documentos há registros de morte de 15 mil civis em incidentes até então desconhecidos, além do relato de centenas de mortos em postos de controle do exército. Os documentos indicam que houve 66.801 mortes de não-combatentes no Iraque. De acordo com a BBC, as respostas das Forças Armadas dos EUA às denúncias de tortura foram desde “não investigar” a repassar os casos para instâncias superiores.
O principal suspeito de ter repassado os documentos secretos ao site é Bradley Manning, que foi analista do Exército. Ele também está sendo investigado por passar em julho de 2010 também ao Wikileaks mais de 70 mil documentos sobre o envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Afeganistão.
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