quinta-feira, 1 de julho de 2010

LONGEVIDADE

Cientistas descobrem genes ligados à longevidade
01/07/2010 - 16:00 - Atualizado em 01/07/2010 - 16:13
Um grupo da Universidade de Boston descobriu 150 variações genéticas que estão presentes, sistematicamente, em pessoas com 100 anos ou mais. O grupo também criou um modelo que calcula a probabilidade de uma pessoa atingir a velhice extrema
REDAÇÃO ÉPOCA
Cientistas da Universidade de Boston descobriram uma série de genes que são sistematicamente comuns em pessoas que vivem 100 ou mais anos, em comparação com a média da população.
Os resultados do estudo aumentam a possibilidade de as pessoas saberem, com antecedência, se têm potencial para viver muitos anos – embora o estilo de vida e as condições ambientais também sejam importantes fatores para a longevidade.
A descoberta estabelece ainda algumas bases importantes para estudar como múltiplos genes influenciam na forma como envelhecemos.
O estudo, publicado na versão online da Science nesta quinta-feira (1º), foi liderado por Paola Sebastiani. Ela e sua equipe escanearam o genoma de mais de mil pessoas centenárias e um número semelhante de genomas de controle.
O grupo identificou variações genéticas que diferem entre as pessoas com 100 anos e aquelas selecionadas aleatoriamente. A possibilidade de múltiplos genes estarem envolvidos com a velhice excepcional (95 anos em diante) fez com que os autores do trabalho desenvolvessem um modelo que calcula a probabilidade de uma pessoa atingir a longevidade, baseando-se em 150 variações genéticas. Usando esse modelo, os pesquisadores foram capazes de prever com 77% de precisão se uma pessoa pode ou não se tornar centenária.
Os pesquisadores organizaram as previsões genéticas em 19 grupos que se relacionam com fases de vida para além dos 100 anos, e também com padrões de doenças relacionadas à idade, como demência, hipertensão e doenças cardiovasculares. Futuros estudos dessas características genéticas podem trazer à luz padrões específicos de envelhecimento saudável, e podem ser úteis para personalizar a prevenção médica e estratégias de tratamento.
FONTE

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