Número de casos de dengue no Rio já é quase o dobro de 2009
No 1º semestre, houve 31 mortes, contra 12 em todo o ano passado.Município com maior número de casos é São Gonçalo, seguido de Tanguá.
No 1º semestre, houve 31 mortes, contra 12 em todo o ano passado.Município com maior número de casos é São Gonçalo, seguido de Tanguá.
O número de casos de dengue no Rio no primeiro semestre deste ano já é quase o dobro do registrado em todo o ano passado. De janeiro a junho de 2010, foram 31 mortes em todo o estado e 21.346 casos da doença, contra 12 mortes em todo o ano de 2009 e 12.403 pessoas infectadas.
O município de São Gonçalo é o que registra o maior número de casos: 1.805 casos, sendo oito mortes. Na sequência vem Tanguá, com 1,730 pessoas, e Macaé, com 1.670.
Risco de epidemia no próximo verãoA última grande epidemia da doença foi em 2008, quando foram registrados mais de 250 mil casos, com 255 mortes no estado. Em 2002, foram quase 290 mil casos, com 91 mortes. Por causa do aumento, alguns especialistas alertam sobre o risco de uma nova epidemia no próximo verão.
Segundo a Secretaria estadual de Saúde, o número de casos registrados até agora não é considerado alarmante. Mas, mesmo assim, 3 mil bombeiros trabalham com agentes municipais de saúde para evitar a proliferação do mosquito. A secretaria afirma, ainda, que já existe um plano de contingência para combater a doença no verão.
Dengue tipo 1Entre as preocupações dos especialistas está a volta da dengue tipo 1, que não circula no Rio desde o início da década de 1990, e já foi detectada em municípios do interior do estado.
“É possível que a gente tenha uma epidemia uma vez que a circulação desse tipo foi há muito tempo e todas as crianças e muitos jovens não tiveram contato com esse tipo”, explica o entomologista da Fiocruz, Rafael Freitas.
Dona Neusa Carvalho perdeu o marido, vítima de dengue hemorrágica, um mês depois da festa de 50 anos de casamento. “Ele chegou com febre, foi para o hospital e faleceu dia 16 de abril. Complicou a vida dele porque deu dengue hemorrágica, deu pneumonia, uma porção de coisa e aí faleceu”, lembra ela, que viu outras dez pessoas da rua em que mora contraírem a doença.
O município de São Gonçalo é o que registra o maior número de casos: 1.805 casos, sendo oito mortes. Na sequência vem Tanguá, com 1,730 pessoas, e Macaé, com 1.670.
Risco de epidemia no próximo verãoA última grande epidemia da doença foi em 2008, quando foram registrados mais de 250 mil casos, com 255 mortes no estado. Em 2002, foram quase 290 mil casos, com 91 mortes. Por causa do aumento, alguns especialistas alertam sobre o risco de uma nova epidemia no próximo verão.
Segundo a Secretaria estadual de Saúde, o número de casos registrados até agora não é considerado alarmante. Mas, mesmo assim, 3 mil bombeiros trabalham com agentes municipais de saúde para evitar a proliferação do mosquito. A secretaria afirma, ainda, que já existe um plano de contingência para combater a doença no verão.
Dengue tipo 1Entre as preocupações dos especialistas está a volta da dengue tipo 1, que não circula no Rio desde o início da década de 1990, e já foi detectada em municípios do interior do estado.
“É possível que a gente tenha uma epidemia uma vez que a circulação desse tipo foi há muito tempo e todas as crianças e muitos jovens não tiveram contato com esse tipo”, explica o entomologista da Fiocruz, Rafael Freitas.
Dona Neusa Carvalho perdeu o marido, vítima de dengue hemorrágica, um mês depois da festa de 50 anos de casamento. “Ele chegou com febre, foi para o hospital e faleceu dia 16 de abril. Complicou a vida dele porque deu dengue hemorrágica, deu pneumonia, uma porção de coisa e aí faleceu”, lembra ela, que viu outras dez pessoas da rua em que mora contraírem a doença.
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