Soníferos e ansiolíticos aumentam risco de mortalidade
por LusaOs medicamentos contra a insónia e a ansiedade aumentam o risco de mortalidade dos seus consumidores em 36%, concluiu um estudo, divulgado pelo Canadian Journal of Psychiatry (Jornal Canadiano de Psiquiatria).
A investigação foi feita pela professora Geneviève Belleville, da Escola de Psicologia da Universidade Laval, no Quebeque, que se apoiou sobre a informação relativa a 14 mil canadianos, com idades entre 18 e 102 anos, reunida durante 12 anos pelo instituto canadiano de estatística.
Durante este período, morreram 15,7 por cento das pessoas que indicaram ter tomado pelo menos uma vez um medicamento contra a insónia ou a ansiedade no mês anterior à entrevista.
Entre as que indicaram que não tomaram este tipo de medicamentos, a taxa de mortalidade foi inferior, ao situar-se em 10,5 por cento.
Depois de ter isolado outras características pessoais que pudessem afectar o risco de mortalidade, como consumo de álcool e de tabaco ou depressão, Belleville concluiu que o consumo de soníferos e ansiolíticos aumenta o risco de mortalidade em 36 por cento.
Muitas hipóteses podem explicar esta relação de causa-efeito.
Aqueles medicamentos afectam a rapidez de reacção, a vivacidade em geral e a coordenação de movimentos, o que pode conduzir a quedas e outros acidentes.
Podem também perturbar a respiração durante o sono e inibir o sistema nervoso central, o que aumenta o risco de suicídio.
"Estes medicamentos não são bombons e a sua toma tem consequências", declarou Belleville, que recomenda a combinação da abordagem farmacológica com uma terapia psicológica para combater a insónia e a ansiedade.
Interrogada pela France Press, precisou que a categoria etária mais afectada é a dos seniores, delimitada entre 55 e 75 anos, uma vez que cerca de 20 por cento deste conjunto etário tomam estes medicamentos, contra uma média situada entre três e seis por cento do conjunto da população canadiana.
por LusaOs medicamentos contra a insónia e a ansiedade aumentam o risco de mortalidade dos seus consumidores em 36%, concluiu um estudo, divulgado pelo Canadian Journal of Psychiatry (Jornal Canadiano de Psiquiatria).
A investigação foi feita pela professora Geneviève Belleville, da Escola de Psicologia da Universidade Laval, no Quebeque, que se apoiou sobre a informação relativa a 14 mil canadianos, com idades entre 18 e 102 anos, reunida durante 12 anos pelo instituto canadiano de estatística.
Durante este período, morreram 15,7 por cento das pessoas que indicaram ter tomado pelo menos uma vez um medicamento contra a insónia ou a ansiedade no mês anterior à entrevista.
Entre as que indicaram que não tomaram este tipo de medicamentos, a taxa de mortalidade foi inferior, ao situar-se em 10,5 por cento.
Depois de ter isolado outras características pessoais que pudessem afectar o risco de mortalidade, como consumo de álcool e de tabaco ou depressão, Belleville concluiu que o consumo de soníferos e ansiolíticos aumenta o risco de mortalidade em 36 por cento.
Muitas hipóteses podem explicar esta relação de causa-efeito.
Aqueles medicamentos afectam a rapidez de reacção, a vivacidade em geral e a coordenação de movimentos, o que pode conduzir a quedas e outros acidentes.
Podem também perturbar a respiração durante o sono e inibir o sistema nervoso central, o que aumenta o risco de suicídio.
"Estes medicamentos não são bombons e a sua toma tem consequências", declarou Belleville, que recomenda a combinação da abordagem farmacológica com uma terapia psicológica para combater a insónia e a ansiedade.
Interrogada pela France Press, precisou que a categoria etária mais afectada é a dos seniores, delimitada entre 55 e 75 anos, uma vez que cerca de 20 por cento deste conjunto etário tomam estes medicamentos, contra uma média situada entre três e seis por cento do conjunto da população canadiana.
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