Corpo humano produz analgésico mais forte que a morfina
por Lusa - Hoje
Investigadores do Instituto Pasteur, França, descobriram que a opiorfina, um analgésico produzido naturalmente pelo corpo humano, tem poderes mais fortes do que os da morfina no alívio da dor, muito menos efeitos secundários e ainda ajuda a combater a depressão.
De acordo com um comunicado divulgado na página da Internet daquele instituto francês, os investigadores mediram em animais os poderes analgésicos e anti-depressivos da opiorfina, uma molécula produzida na saliva humana.
Após as experiências, concluíram que a opiorfina é tão poderosa como a morfina e tem muito menos efeitos secundários. Os investigadores verificaram que a opiorfina não causa dependência (não é necessário aumentar as doses para obter o mesmo efeito analgésico) e não é aditiva (a dependência psicológica é muito reduzida).
Além disso, esta molécula tem a mesma eficácia que a imipramina, um anti-depressivo, mas sem os mesmos efeitos secundários. Não provoca qualquer reacção de hiper-excitação, não tem efeitos sedativos e não afecta a memória a longo prazo.
Os investigadores esperam agora conseguir criar, com base nesta molécula, um medicamento que possa tratar ao mesmo tempo a dor e a depressão.
Os resultados do estudo levado a cabo pelos investigadores foram publicados em Junho e Agosto deste ano no Jornal de Fisiologia e Farmacologia.
por Lusa - Hoje
Investigadores do Instituto Pasteur, França, descobriram que a opiorfina, um analgésico produzido naturalmente pelo corpo humano, tem poderes mais fortes do que os da morfina no alívio da dor, muito menos efeitos secundários e ainda ajuda a combater a depressão.
De acordo com um comunicado divulgado na página da Internet daquele instituto francês, os investigadores mediram em animais os poderes analgésicos e anti-depressivos da opiorfina, uma molécula produzida na saliva humana.
Após as experiências, concluíram que a opiorfina é tão poderosa como a morfina e tem muito menos efeitos secundários. Os investigadores verificaram que a opiorfina não causa dependência (não é necessário aumentar as doses para obter o mesmo efeito analgésico) e não é aditiva (a dependência psicológica é muito reduzida).
Além disso, esta molécula tem a mesma eficácia que a imipramina, um anti-depressivo, mas sem os mesmos efeitos secundários. Não provoca qualquer reacção de hiper-excitação, não tem efeitos sedativos e não afecta a memória a longo prazo.
Os investigadores esperam agora conseguir criar, com base nesta molécula, um medicamento que possa tratar ao mesmo tempo a dor e a depressão.
Os resultados do estudo levado a cabo pelos investigadores foram publicados em Junho e Agosto deste ano no Jornal de Fisiologia e Farmacologia.
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