quinta-feira, 4 de Fevereiro de 2010 14:14

Os autores do estudo afirmam que, pelas evidências actuais, deveria haver maior restrição à venda de medicamentos à base de ginkgo biloba.
O fitoterápico costuma ser indicado para vários problemas, como a doença de Alzheimer, perda de memória e perda auditiva. «Mas não temos evidências que comprovem a sua acção», segundo Elza Márcia Yacubian, professora de neurologia da Unifesp.
Quanto aos riscos relacionados com a epilepsia, Yacubian afirma que testes mostram que o ginkgo biloba induz o fígado a produzir uma enzima que é a mesma que faz a metabolização de dois dos medicamentos anti-epilépticos mais usados. «Além disso, a semente do ginkgo biloba tem uma neurotoxina que aumenta a actividade cerebral, desencadeando crises epilépticas e que pode levar à convulsão mesmo em pessoas que não têm o distúrbio», diz Yacubian.
FONTE:
DIÁRIO DIGITAL
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