Ao contrário do que é normal, os ventos não sopram do Atlântico mas do Árctico e trazem consigo as baixas temperaturas.
Escolas fechadas, elevados níveis de absentismo no trabalho, oito mil casas sem electricidade, problemas nos transportes. É o cenário no Reino Unido, onde as temperaturas chegaram aos 18 graus negativos (Benson, Oxfordshire). A neve, que tem caído fortemente, está a dar lugar ao gelo (igualmente perigoso), à medida que o país - e praticamente toda a Europa - é afectado por uma vaga de frio polar que está para durar. Já morreram 22 britânicos.
Há 30 anos que não se registavam temperaturas tão baixas e a empresa nacional de gás está já a cortar o fornecimento a alguns dos seus clientes industriais, de forma a garantir que não faltará energia para o aquecimento dos seus clientes domésticos. Um racionamento do género não era visto desde a década de 1970.
Ontem, o mau tempo voltou a interromper a circulação no Túnel da Mancha, com um dos comboios que fazia a ligação entre Bruxelas e Londres, com 260 passageiros, a ficar preso duas horas. Antes do Natal, tinha-se gerado o caos, quando o frio provocou avarias em cinco comboios e obrigou duas mil pessoas a passarem a noite dentro das carruagens. Ontem, no Reino Unido, tinham sido canceladas 11% das ligações ferroviárias - incluindo nove ligações do Eurostar.
Escolas fechadas, elevados níveis de absentismo no trabalho, oito mil casas sem electricidade, problemas nos transportes. É o cenário no Reino Unido, onde as temperaturas chegaram aos 18 graus negativos (Benson, Oxfordshire). A neve, que tem caído fortemente, está a dar lugar ao gelo (igualmente perigoso), à medida que o país - e praticamente toda a Europa - é afectado por uma vaga de frio polar que está para durar. Já morreram 22 britânicos.
Há 30 anos que não se registavam temperaturas tão baixas e a empresa nacional de gás está já a cortar o fornecimento a alguns dos seus clientes industriais, de forma a garantir que não faltará energia para o aquecimento dos seus clientes domésticos. Um racionamento do género não era visto desde a década de 1970.
Ontem, o mau tempo voltou a interromper a circulação no Túnel da Mancha, com um dos comboios que fazia a ligação entre Bruxelas e Londres, com 260 passageiros, a ficar preso duas horas. Antes do Natal, tinha-se gerado o caos, quando o frio provocou avarias em cinco comboios e obrigou duas mil pessoas a passarem a noite dentro das carruagens. Ontem, no Reino Unido, tinham sido canceladas 11% das ligações ferroviárias - incluindo nove ligações do Eurostar.
Nas estradas, as autoridades alertavam para o perigo da formação de gelo, indicando que estavam a fazer todos os possíveis para as manter abertas.
Além disso, apesar de os aeroportos estarem a funcionar (havendo contudo alguns atrasos), tanto a British Airways como a EasyJet cancelaram dezenas de voos. Portugal também foi afectado, com o cancelamento de quatro voos de Faro e um de Lisboa que tinham como destino a capital britânica.
Em Espanha, a neve e o gelo estavam também a causar problemas de circulação, principalmente do norte. A preocupação virava-se contudo para a chegada da vaga de frio polar, que deverá levar as temperaturas até aos 15 graus negativos no fim-de-semana. "O frio irá intensificar-se e deixará mínimas muito baixas de entre -10 e -15 graus no interior da metade norte peninsular em várias zonas de Castela e Leão; não em zonas de montanha, mas na Meseta", disse um responsável da Agência de Meteorologia.
Ao contrário do que é normal nesta altura do ano, os ventos não sopram desde o Atlântico, mas do Norte. Estes ventos árcticos são os responsáveis pela descida acentuada das temperaturas que, nos últimos dias, têm afectado o Reino Unido e que se aproximam agora da Europa continental.
Na Holanda e em França os problemas começaram a sentir-se ainda na quarta-feira, com alguns atrasos nos aeroportos. Apesar de tudo, a neve não tem caído com a mesma intensidade que se registou no Reino Unido. As temperaturas têm batido recordes, como na Noruega, onde se registaram -41 graus em Roeros (o mais baixo desde 1987). No fim-de-semana, o frio deve continuar, mas a neve começará também a cair com mais intensidade.
Na Alemanha, onde o termómetro regista entre -2 e -10 graus negativos, é esperada a partir de hoje a queda de 40 cm de neve. As minas de sal, usado nas estradas para evitar a formação de gelo, trabalham a todo o vapor, mas mesmo assim as reservas estão a esgotar-se rapidamente.
Além disso, apesar de os aeroportos estarem a funcionar (havendo contudo alguns atrasos), tanto a British Airways como a EasyJet cancelaram dezenas de voos. Portugal também foi afectado, com o cancelamento de quatro voos de Faro e um de Lisboa que tinham como destino a capital britânica.
Em Espanha, a neve e o gelo estavam também a causar problemas de circulação, principalmente do norte. A preocupação virava-se contudo para a chegada da vaga de frio polar, que deverá levar as temperaturas até aos 15 graus negativos no fim-de-semana. "O frio irá intensificar-se e deixará mínimas muito baixas de entre -10 e -15 graus no interior da metade norte peninsular em várias zonas de Castela e Leão; não em zonas de montanha, mas na Meseta", disse um responsável da Agência de Meteorologia.
Ao contrário do que é normal nesta altura do ano, os ventos não sopram desde o Atlântico, mas do Norte. Estes ventos árcticos são os responsáveis pela descida acentuada das temperaturas que, nos últimos dias, têm afectado o Reino Unido e que se aproximam agora da Europa continental.
Na Holanda e em França os problemas começaram a sentir-se ainda na quarta-feira, com alguns atrasos nos aeroportos. Apesar de tudo, a neve não tem caído com a mesma intensidade que se registou no Reino Unido. As temperaturas têm batido recordes, como na Noruega, onde se registaram -41 graus em Roeros (o mais baixo desde 1987). No fim-de-semana, o frio deve continuar, mas a neve começará também a cair com mais intensidade.
Na Alemanha, onde o termómetro regista entre -2 e -10 graus negativos, é esperada a partir de hoje a queda de 40 cm de neve. As minas de sal, usado nas estradas para evitar a formação de gelo, trabalham a todo o vapor, mas mesmo assim as reservas estão a esgotar-se rapidamente.
FONTE:
DN GLOBO
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