15/01/2010
Fonte: Economist
Com a aproximação do fim de inúmeras patentes, as farmacêuticas estão buscando alternativas de lucro. Novartis, uma gigante do setor, começa a investir em “pílulas inteligentes”. Esta nova tecnologia permite que remédios ingeridos pelos pacientes enviem dados sobre eles para seus médicos.
A tecnologia funciona por um chip que, antes de ser digerido, envia um sinal para um segundo chip inserido na pele, que por sua vez envia os dados para um celular ou direto para o computador, usando a internet. Com os dados é fácil identificar quando os pacientes não estão tomando o remédio na hora ou estão tendo efeitos colaterais. A pílula inteligente resolveria estes problemas que levam a internações que, estima-se, custem US$ 100 bilhões por ano só nos Estados Unidos.
Existem preocupações sobre violação de privacidade. Conforme elas vão se tornando mais sofisticadas, as empresas poderão utilizar os dados para pesquisas. Governos com sistemas de saúde pública também estão obrigando as empresas a provar que as pílulas funcionam como deveriam. Peter Lawyer, do Boston Consulting Group, acredita que a supervisão do governo pode ser salutar para garantir que a tecnologia seja usada de forma adequada.
FONTE:
OPINIÃO E NOTÍCIA
http://opiniaoenoticia.com.br/vida/ciencia/%e2%80%9cpilulas-inteligentes%e2%80%9d-viram-realidade/
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