quarta-feira, 25 de julho de 2012

Medicina é passaporte para brasileira na Faixa de Gaza


Medicina é passaporte para brasileira na Faixa de Gaza

Atualizado em  24 de julho, 2012 - 12:24 (Brasília) 15:24 GMT
 A médica anestesista brasileira Liliana Mesquita Andrade aderiu há dois anos à ONG internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) e em junho deste ano passou um mês na Faixa de Gaza em um programa de cirurgias plásticas de reconstrução (Isabelle Merny/MSF).
 Seu primeiro paciente, um menino de menos de dois anos, sofria de má formação congênita e tinha todos os dedos da mão grudados (Liliana Mesquita/MSF).
 Em sua sexta missão pela organização, Liliana já passou pelo Paquistão, Sudão do Sul, República Centro Africana e Haiti, mas diz que em Gaza sentiu que seu diploma “foi validado” com um sentido verdadeiro da vocação como médica (Liliana Mesquita/MSF
 As cirurgias são feitas em hospitais de campanha, organizados sob tendas divididas em salas de operação e espaço para que as mães aguardem os filhos. Um dos principais problemas na região é a grande ocorrência de má formação congênita devido aos casamentos entre pessoas da mesma família (Liliana Mesquita/MSF
 Palestinos protestam contra limite de três quilômetros de pesca permitidos pelo governo israelense; a brasileira diz que é muito diferente ouvir falar do confronto no Oriente Médio pelo noticiário e ver de perto como as pessoas vivem (Liliana Mesquita/MSF).
 Surpresa com os 40 quilômetros de litoral que compõem o território palestino sob domínio de Israel, a brasileira fotografou os “quiosques” improvisados à beira da praia frequentada por palestinos, inclusive mulheres de burca (Liliana Mesquita/MSF).
 Liliana diz que juntou-se à ONG por questões pessoais e paixão pela medicina, motivações que ela pôde colocar em prática em Gaza, região na qual o embargo israelense dificulta comércio com outros territórios e países, afetando também o acesso a alimentos e remédios (Liliana Mesquita/MSF).
                           
 Queimaduras devido a explosões e acidentes domésticos e ainda sequelas de guerras e ataques também integram a lista dos principais problemas das crianças operadas em Gaza, explica a médica (Liliana Mesquita/MSF).
 Liliana era a única brasileira a integrar a equipe médica da MSF em Gaza, além do alemão que a precedeu como anestesista, dois cirurgiões franceses e enfermeiros italianos, franceses e palestinos (Liliana Mesquita/MSF).

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