segunda-feira, 16 de julho de 2012

Assad vai usar armas químicas, diz embaixador que desertou


Síria

Assad vai usar armas químicas, diz embaixador que desertou

por Agência Lusa, editado por Susana SalvadorAmanhã
Assad vai usar armas químicas, diz embaixador que desertou
Fotografia © Reuters/Shaam News Network
O presidente sírio vai usar as armas químicas contra as forças da oposição, afirmou o primeiro embaixador sírio a desertar, Nawaf Fares, em declarações à BBC. Os rebeldes sírios lançaram uma operação de grande envergadura.
Fares insistiu na consideração de que os dias de Assad estão contados, mas avisou que ele está preparado "para erradicar todo o povo sírio" para conseguir permanecer no poder.
Quando questionado pelo jornalista da BBC, Frank Gardner, se isso significava o uso de armas químicas, Fares respondeu: "Estou convencido de que se o regime de Bashar al-Assad for encurralado pelo povo, ele vai usar essas armas."
Acrescentou a propósito que "há informações, informações não confirmadas, de que terão sido utilizadas armas químicas em Homs", acrescentou.
Os rebeldes sírios lançaram uma operação de grande envergadura, batizada "vulcão de Damasco e terramotos da Síria", tendo vários confrontos começado em vários bairros da capital. Segundo os rebeldes é uma "resposta aos massacres e crimes bárbaros" cometidos pelo regime.
O Exército sírio Livre começou então a atacar "todas as estações e postos de segurança nas cidades e nas áreas rurais para causar combates violentos [com as forças de segurança do regime] e pedir-lhes para se renderem".
O comunicado apela ao "cerco de todos os pontos de controlo da polícia, Exército e das shabiha [milícias pró-regime] na Síria e à sua eliminação".
O Exército sírio Livre também defendeu o bloqueio de todas as rotas internacionais "desde Alep [no norte] até Daraa [no sul] e de Deir Ezzor [leste] até Lattakia [oeste], e das rotas de abastecimento", bem como a deserção.
Os rebeldes alertaram que consideram como "alvos legítimos" todos os militares estrangeiros em solo sírio e os aliados do regime de Bashar al-Assad como o Hezbollah, a milícia xiita libanesa, os guardas revolucionários iranianos, as milícias iraquianas e as fações palestinianas pró-Assad.
O comunicado descreve a operação "vulcão de Damasco e os terramotos da Síria" como a "primeira etapa estratégica para conduzir a Síria a um estado de completa e total desobediência civil".
FONTE

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