segunda-feira, 2 de julho de 2012

Florida não aplicará a reforma da Saúde de Obama


Governador Rick Scott

Florida não aplicará a reforma da Saúde de Obama

por Lusa 02-06-2012

O governador da Florida, Rick Scott, anunciou no domingo que não aplicará a reforma da Saúde impulsionada por Barack Obama por considerar que prejudicará os seus objetivos de criar emprego, conter o custo de vida e financiar a educação.
"Duas importantes disposições da lei são incompatíveis com a missão do governador de aumentar os postos de trabalho, assegurar que se financiará adequadamente a educação e que o custo de vida se mantém o mais baixo possível", afirma Rick Scott, citado em comunicado.
A reforma da Saúde, ratificada na semana passada pelo Supremo Tribunal dos EUA, não exige aos Estados que adotem qualquer medida antes das eleições deste ano e só entrará em vigor a 01 de janeiro de 2014.
De acordo com Rick Scott, o Estado norte-americano da Florida necessitaria de cerca de 1.900 milhões de dólares para garantir que a maioria dos seus cidadãos teria seguro médico através do programa público Medicaid.
A lei define que o Governo federal assume os custos da expansão do programa Medicaid durante os três primeiros anos, mas os Governos dos Estados têm de pagar até 10 por cento desses custos em 10 anos.
"A população da Florida está interessada no emprego e no crescimento económico, numa educação de qualidade para os filhos e em manter baixo o custo de vida", disse Scott em comunicado, salientando que as medidas da reforma da Saúde "não ajudarão a alcançar estes objetivos".
O mesmo responsável garantiu ainda que o Estado já dispõe de programas para disponibilizar assistência médica às famílias mais pobres e às crianças.
"O verdadeiro problema é que os custos com a Saúde continuam a aumentar. É por isso que acredito que necessitamos de mais opções para os pacientes, mais concorrência no mercado livre, mais responsabilidade para os prestadores de cuidados e mais incentivos para a responsabilidade pessoal", apontou o governador da Florida.
Para Scott, só assim se poderá "manter baixos os custos com os cuidados de Saúde e torná-los acessíveis a mais pessoas".
"Infelizmente, o 'ObamaCare' não faz nenhuma destas coisas", concluiu.

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