sábado, 7 de julho de 2012

Luta pela libertação do Missionário Cabo-verdiano preso inocentemente no Togo


Luta pela libertação do Missionário Cabo-verdiano preso inocentemente no Togo

Luta pela libertação do Missionário Cabo-verdiano preso inocentemente no Togo
Signatures
Opened on June 14, 2012
António Monteiro dos Anjos, pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Departamental da Escola Sabatina, Ministerio Pessoal, Missão Global e Vida Familiar na sede da Uniao do SAHEL das Igrejas Adventistas do 7º Dia em Lomé, Togo, foi detido a 15 de Março de 2012. Decorrido 11 dias em isolamento total foi informado que a detenção ocorreu na sequência de uma denúncia por Tráfico de Sangue e Órgãos humanos. 
Após 14 dias de detenção foi transferido para Prisão Civil de Lomé onde esteve preso enquanto decorria um processo de investigação ordenado pelo Ministério Público no sentido de apurar a verdade dos factos.
No dia 4 de Abril ocorreu a primeira audiência onde foram ouvidas testemunhas e o Pastor. Nesta audiência restou confirmada a prisão preventiva do Pastor até à audiência de discussão e julgamento.
Recolhida as provas, essencialmente baseadas no depoimento do denunciante, fez-se mais uma audiência onde ocorreu a acareação entre o denunciante e o Pastor António Anjos.
Assim, o Juiz de instrução do processo elaborou o relatório e remeteu ao Procurador para pronúncia juntamente com um pedido de liberdade condicional requerido pela advogada de defesa do Pastor.
O Procurador negou a concessão da liberdade condicional, muito embora é do entendimento do Juiz que fosse concedida uma vez que não há indícios e provas que justifiquem a prisão preventiva.
Até a presente data, não há provas que confirmem a acusação que pesa sobre o Pastor António Anjos. Continua inocentemente preso sem provas concretas e verdadeiras que fundamentem a acusação e consequentemente a prisão. Estas provas nunca serão encontradas porque as mesmas não existem.
Em nome da justiça e da dignidade de cada ser humano recolhemos assinaturas para que seja decretada a liberdade definitiva do Pastor António Monteiro dos Anjos preso desde 15 de Março sem provas contundentes.

ENGLISH VERSION:
Pastor António Monteiro dos Anjos, a Seventh-Day Adventist Minister, and the Director of the Departments of Sabbath School, Personal Ministries, Global Mission and Family Life, at the headquarters of Sahel Union, in Lome, Togo, West Africa, was arrested on the 15th of March 2012. After 11 days elapsed in full isolation, he was informed that he was arrested based on charges of human organs and blood trafficking.
 After 14 days of incarceration, he was transferred to the Civil Prison of Lomé, where he was detained while a research process ordained by the Prosecutor office was going on, aimed at finding out the truth about the facts that were presented.
On April 4th there was the first sitting, when the witnesses and the Pastor were heard by the Judge. In this sitting, the protective custody of the Pastor was confirmed, which could last until the discussion sitting and trial.
After collecting the evidence, based essentially in the testimony of the denunciator, there was another sitting for confrontation between the denunciator and the Pastor.
So, the Examining Magistrate prepared a report that he handed to the General Attorney, attaching a request by the Pastor´s lawyer for parole.
Although the Examining Magistrate was in favor of Parole, due to the fact there were no signs or evidence that could justify a protective custody, the General Attorney refused to issue the parole.
Up to now, there has not been evidence that confirms the charge against Pastor António dos Anjos. The pastor is still detained, with his innocence intact, without concrete and true evidence to prove the charge and consequently the imprisonment. Evidence that will never be found, because it does not exist.
In the name of justice and dignity of each human being, we have collected signatures for our petition to decree the definitive freedom of Pastor António Monteiro dos Anjos, who has been detained since March 15th 2012 without tangible evidence.

VERSION FRANÇAISE PETITION:
António Monteiro dos Anjos, pasteur de L’Eglise Adventiste du Septième Jour, Directeur des départements de l’École du sabbat, Ministère Personnel, Mission Globale et Vie Familial  de l’Union du Sahel, dont le siège est  à Lomé,  a été détenu depuis  le 15 mars 2012. Après 11 jours écoulés en isolement total, il fut informé que la détention a eu lieu à la suite d´ une accusation de trafic de sang et d´organes humains.
 Après 14 jours de détention il fut déféré à la prison civile de Lomé, où il resta détenu tandis que se déroulait un procès d´investigation ordonné par le Ministère Public dans le sens de rechercher la vérité sur les faits.
 Le 4 avril il y a eu la première audience où des témoins ont été entendus ainsi que le Pasteur. Dans cette audience la prison préventive du Pasteur a été confirmée jusqu´à l´audience de  discussion et jugement.
 Une fois les preuves recueillies,   basées essentiellement dans la déposition du dénonçant,  une autre audience a été tenue dans laquelle  a eu lieu la confrontation entre le dénonçant et le Pasteur António dos Anjos.
 Ainsi, le juge d´instruction du procès a  remis un rapport au Procureur pour qu´il se prononce sur la demande de liberté conditionnelle requise par l´avocate de défense du pasteur.
 Le Procureur a refusé de lui accorder  la liberté conditionnelle, malgré le fait que le juge entendait qu´on devrait la lui accorder, étant donné qu´il n´y a pas d´indices et preuves qui justifient la prison préventive.
 Jusqu´à la présente date il n´y pas de preuves qui confirment l´accusation qui pèse sur le Pasteur António dos Anjos. Il continue en tant qu´innocent, détenu sans preuves concrètes et vraies qui puisent justifier l´accusation et par conséquent l´incarcération.  Ces preuves ne seront jamais trouvées, parce qu´elles n´existent nullement.
Au nom de la justice et de la dignité de chaque être humain, nous recueillons des signatures pour que soit décrétée la liberté définitive du Pasteur António dos Anjos, détenu depuis de 15 mars sans preuves tangibles.

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