Empresa algarvia premiada por combater cancro com alfarroba
Planta pode ainda ser usada para reduzir o colesterol
A empresa algarvia «Industrial Farenese» venceu o Green Project Awards, prémio que destacou o projecto «Valor Alfa», cujo objectivo é reduzir o colesterol e combater o cancro através da polpa de alfarroba, como o melhor na categoria «Investigação e Desenvolvimento».
«Estou muito contente, porque tem sido um trabalho estratégico de há muitos anos e que agora temos a confirmação de que é necessário valorizar a polpa da alfarroba, o produto mais barato da alfarroba que é vendida a 120 euros a tonelada», afirmou esta quinta-feira o proprietário da empresa vencedora e vice-presidente da Associação Interprofissional para o Desenvolvimento da Produção e Valorização da Alfarroba (AIDA), Manuel Caetano.
O desenvolvimento de uma estratégia de valorização da polpa de alfarroba para o mercado de alimentação humana, no âmbito do «Valor Alfa», objectiva «produzir poliferois a partir da polpa de alfarroba e ajudar a combater o cancro e a reduzir o colesterol por exemplo», explicou Manuel Caetano, citado pela Lusa.
Produzir fibras alimentares ou o manitol, utilizado na indústria farmacêutica, a partir da polpa de alfarroba é outro dos conceitos é outro dos objectivos do projecto desenvolvido pela Instituto Superior Técnico, o Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), a Industrial Farense e a empresa Chorondo & Filhos,
A aplicação da investigação está agora dependente do interesse dos privados, acrescentou.
Esta é terceira edição dos Green Project Awards, uma iniciativa organizada pela Agência Portuguesa do Ambiente, Quercus e GCI, tendo sido submetidos a concurso um total de 87 projectos.
Os prémios foram entregues quarta-feira na Culturgest, em Lisboa, numa cerimónia presidida pela ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dulce Pássaro.
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