Pesquisa
Quase metade dos médicos desconfia de genéricos
Para os médicos, processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos exigente que o do medicamento de marca
Genéricos: médicos desconfiam, população aprova (Thinkstock)
Pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), nesta terça-feira, revela que 46% dos médicos ainda têm dúvidas sobre a eficácia e a segurança dos genéricos. Entre os consumidores, 83% disseram confiar nesse tipo de droga.
Entre abril e junho, foram entrevistados 690 adultos e 119 médicos. Para quase metade dos profissionais, o processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos exigente que o do medicamento de marca. Para 44%, esses remédios sofrem mais falsificações.
Para Regina Parizi, da Faculdade de Saúde Pública da USP, é fundamental que entidades médica e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizem campanhas para melhorar a imagem dos genéricos. Já Maria Inês Dolci, da Proteste, defende a realização de testes independentes para comparar a eficácia do medicamento de marca com o genérico e dar mais segurança aos prescritores. Hoje todos os testes são feitos pelo próprio fabricante, diz.
(Com Agência Estado)
FONTE
Genéricos: médicos desconfiam, população aprova (Thinkstock)
Pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), nesta terça-feira, revela que 46% dos médicos ainda têm dúvidas sobre a eficácia e a segurança dos genéricos. Entre os consumidores, 83% disseram confiar nesse tipo de droga.
Entre abril e junho, foram entrevistados 690 adultos e 119 médicos. Para quase metade dos profissionais, o processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos exigente que o do medicamento de marca. Para 44%, esses remédios sofrem mais falsificações.
Para Regina Parizi, da Faculdade de Saúde Pública da USP, é fundamental que entidades médica e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizem campanhas para melhorar a imagem dos genéricos. Já Maria Inês Dolci, da Proteste, defende a realização de testes independentes para comparar a eficácia do medicamento de marca com o genérico e dar mais segurança aos prescritores. Hoje todos os testes são feitos pelo próprio fabricante, diz.
(Com Agência Estado)
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