Homem acorda de 7 anos de coma após tomar um comprimido para dormir
- Osmairo Valverde da redação de Brasília
Um sul-africano esteve em estado de coma durante 7 anos, mas acordou após ter tomado um comprimido para dormir.
Ayanda Nqinana de Joanesburgo sofreu lesões cerebrais graves depois de um acidente de carro em 2005. Seus médicos disseram que era improvável que ele conseguisse se recuperar.
Sua esposa leu na internet artigos publicados em jornal sobre casos de pessoas que acordaram depois de tomarem o medicamento Stilnox, que por ironia, é um fármaco administrado para induzir o sono.
Acreditando nos relatos que havia lido, a esposa insistiu para que os médicos administrassem o medicamento a Nqinana. Incrivelmente, após 5 dias, o paciente acordou e conseguia se lembrar normalmente de todos os fatos ocorridos antes e no momento do acidente.
Mas seu médico, Siyabulela Bungana, permanece cético sobre a capacidade do medicamento em “despertar” pacientes em coma.
O medicamento está ganhando fama por ter produzido o mesmo efeito em pacientes que estiveram na situação do sul-africano. O Sr. Goddard, na Austrália, sentiu uma forte dor na cabeça em fevereiro de 2010 após jogar uma partida de futebol.
Depois de 45 dias em coma (de acordo com o DailyMail) na UTI do Hospital Royal Brisbane – onde ele também contraiu pneumonia – o Sr. Goddard acordou e começou a fazer um progresso lento depois de ter tomado Stilnox. O grande detalhe desse caso é a afirmação feita por médicos de que os danos em seu cérebro eram irreversíveis, deixando-o cego, sem movimentos e mudo.
O que é este medicamento? Stilnox, também chamado de Ambien, é um fármaco usado para tratar insônia. Seu princípio ativo é o Zolpidem e estudos têm encontrado evidências de grande aumento de fluxo sanguíneo no cérebro, particularmente em áreas envolvidas na compreensão da linguagem.
Apesar de alguns médicos céticos, estudos estão sendo realizados sobre a possível conexão entre a reabilitação de pessoas em coma e o medicamento.
Os cientistas encontraram evidências de que 10% das pessoas em coma que tomaram o medicamento acordaram e tiveram melhoras na saúde. Embora exista a possibilidade de atuação, os médicos afirmam que o medicamento não deve ser tomado indiscriminadamente, pois os testes com o fármaco estão em estágios iniciais.
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