
sábado 4 Agosto • Notícias da
Europa para o mundo

O número de mulheres assassinadas na Itália aumenta a cada ano, e o problema
não recebe a merecida atenção porque tanto a mídia como os juízes mantêm uma
posição machista. Maridos e namorados fazem mais vítimas entre as mulheres do
que a máfia, muito mais.
Pouca atenção
Segundo organizações em defesa dos direitos das mulheres, esta questão ainda ganha pouca atenção devido à posição machista assumida pela mídia e pelos juízes. A última vítima – número 72 deste ano – é uma jovem de 26 anos. Trata-se de Antonina, uma siciliana que morava em Milão e que foi morta a tesouradas pelo ex-marido. Na Sicília, uma mulher, cujo nome não foi revelado, optou pelo suicídio para se livrar dos maus-tratos que há anos sofria em casa. Esta senhora é a décima sexta vítima do chamado “femicídio”, assassinato de mulheres.
Todos os anos, aumenta o número de mulheres que são assassinadas –- 2010: 127, 2011:137. Mas, por mais estranho que pareça, a violência doméstica é quase invisível. Para grande frustração das organizações em defesa dos direitos das mulheres e da advogada e pesquisadora italiana Barbara Spinelli, “o lugar menos seguro para as mulheres italianas é dentro da própria casa”.
Crime contra a honra
Até 1975, o homem italiano podia considerar sua esposa como um tipo de serva. O crime contra a honra somente foi abolido em 1981 e em 1996 o Supremo Tribunal estabeleceu que a violência física praticada pelo homem contra sua esposa não representa maus-tratos. O problema é que a cultura machista persiste na sociedade italiana.
Nos casos de violência contra a mulher, a mídia deveria desempenhar uma função muito importante, mas em geral favorece o criminoso. “Os noticiários divulgam estes casos como “brigas conjugais” por paixão, ciúmes ou simplesmente um acesso de loucura. Uma maneira de desviar a atenção do que realmente aconteceu: um crime”, afirmou a senadora Giuliana Carlino, do Partido Itàlia dei Valori. De acordo com uma pesquisa, em menos de 10% dos casos de violência contra a mulher o criminoso tem problemas psíquicos.
FONTE
Pouca atenção
Segundo organizações em defesa dos direitos das mulheres, esta questão ainda ganha pouca atenção devido à posição machista assumida pela mídia e pelos juízes. A última vítima – número 72 deste ano – é uma jovem de 26 anos. Trata-se de Antonina, uma siciliana que morava em Milão e que foi morta a tesouradas pelo ex-marido. Na Sicília, uma mulher, cujo nome não foi revelado, optou pelo suicídio para se livrar dos maus-tratos que há anos sofria em casa. Esta senhora é a décima sexta vítima do chamado “femicídio”, assassinato de mulheres.
Todos os anos, aumenta o número de mulheres que são assassinadas –- 2010: 127, 2011:137. Mas, por mais estranho que pareça, a violência doméstica é quase invisível. Para grande frustração das organizações em defesa dos direitos das mulheres e da advogada e pesquisadora italiana Barbara Spinelli, “o lugar menos seguro para as mulheres italianas é dentro da própria casa”.
Crime contra a honra
Até 1975, o homem italiano podia considerar sua esposa como um tipo de serva. O crime contra a honra somente foi abolido em 1981 e em 1996 o Supremo Tribunal estabeleceu que a violência física praticada pelo homem contra sua esposa não representa maus-tratos. O problema é que a cultura machista persiste na sociedade italiana.
Nos casos de violência contra a mulher, a mídia deveria desempenhar uma função muito importante, mas em geral favorece o criminoso. “Os noticiários divulgam estes casos como “brigas conjugais” por paixão, ciúmes ou simplesmente um acesso de loucura. Uma maneira de desviar a atenção do que realmente aconteceu: um crime”, afirmou a senadora Giuliana Carlino, do Partido Itàlia dei Valori. De acordo com uma pesquisa, em menos de 10% dos casos de violência contra a mulher o criminoso tem problemas psíquicos.
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