domingo, 10 de julho de 2011

México

Onda de violência deixa 41 mortos no norte e centro do México
Foram descobertos corpos decapitados em caminhonete.
Chacina em Monterrey deixou 20 mortos.
Da France Presse
Corpos são encontrados após confrontos no México
(Foto: STR / QUADRATIN / AFP)
Duas chacinas e a descoberta de uma dezena de corpos decapitados no México, com um saldo total de 41 mortos, atingiram o norte e o centro do país, onde segundo o governo, os cartéis realizam uma guerra para controlar o tráfico de drogas.
A descoberta neste sábado (9) de 10 pessoas decapitadas em Torreón (norte) foi precedida na sexta-feira (8) por um massacre, em um clube noturno de Monterrey (norte), que deixou 20 mortos, e outra chacina na zona metropolitana da capital, com um saldo de 11 execuções.
Estes crimes foram atribuídos pelo governo aos cartéis do narcotráfico que "realizam uma absurda guerra pelo controle de regiões e pelo tráfico de drogas para os Estados Unidos", disse em coletiva Alejandro Poré, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.
Na periferia de Torreón, localizada no estado de Coahuila (norte), "foram encontrados 10 corpos na parte de trás de uma caminhonete, sete homens e três mulheres, todos sem cabeça", e uma cabeça de mulher estava sobre a caçamba do veículo, disse por telefone à AFP Guillermo Flores, comandante da corporação.
A descoberta dos corpos foi registrada na manhã deste sábado, enquanto as nove cabeças restantes foram encontradas mais tarde em diferentes pontos do centro de Torreón, uma cidade de cerca de 650 mil habitantes.
Estas mortes são resultado da guerra realizada em Coahuila pelo cartel Los Zetas, formado por ex-militares desertores, e o cartel de Sinaloa ou Pacífico, liderado por Joaquín "Chapo" Guzmán, o traficante mais poderoso do país, informou Poiré.
Em Torreón, há uma disputa entre o cartel de Sinaloa, dominante na costa do Pacífico ao oeste do país, para onde os Zetas avançam a partir do Golfo do México, no leste.
Mais de 37 mil pessoas morreram no México nas mãos dos cartéis do narcotráfico desde dezembro de 2006, quando o presidente Felipe Calderón lançou uma ofensiva contra eles com 50 mil militares.

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