Louvem o nome do Senhor, pois mandou Ele, e foram criados. E os estabeleceu para todo o sempre; fixou-lhes uma ordem que não passará. Salmo 148:5, 6

A águia dos Alpes é algumas vezes derrubada pela tempestade nos estreitos desfiladeiros das montanhas. A essa poderosa ave das florestas rodeiam nuvens tempestuosas, cujas negras massas a separam dos píncaros batidos de sol em que ela estabeleceu o lar. Parecem infrutíferos seus esforços para escapar. Bate aqui e acolá, açoitando o ar com as fortes asas, e despertando, com seus guinchos, ecos nas montanhas. Finalmente, com uma nota de triunfo, arremessa-se para cima e, cortando as nuvens, de novo se acha na clara luz solar, com a escuridão e tempestade muito abaixo.

Muitas são as lições que assim se podem aprender. A de confiança, pela árvore que, crescendo sozinha na planície ou ao lado da montanha, penetra profundamente suas raízes na terra, e sua força vigorosa desafia a tempestade. A lição do poder exercido pelas primeiras influências, a percebemos no tronco nodoso e informe, arqueado quando era um renovo, ao qual nenhum poder terrestre poderá restaurar a simetria perdida.

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