terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O efeito do estresse sobre o câncer

O efeito do estresse sobre o câncer
Atualmente esta provada por varias pesquisas serias que fatores psicossociais ligados ao estresse estão correlacionados com um aumento do risco de câncer em pessoas saudáveis e com a redução dos níveis de sobrevivência em pessoas com câncer. Os autores das pesquisas definem “estresse psicossocial” como uma categoria híbrida que inclui tanto eventos estressantes (tais como a morte de familiares próximos, divórcio, trabalho exaustivo, etc.) e reações individuais a esses eventos, especialmente sentimentos de impotência.
O impacto desses fatores psicossociais na mortalidade por câncer é obviamente, bem menor do que o dos fatores “pesos pesados” como o tabaco ou a obesidade. Mas não é negligenciavel. Na verdade, pode ser comparado ao risco associado com a terapia de reposição hormonal em mulheres na pós-menopausa.
Embora os perigos desse tratamento terem sido amplamente divulgados, nossas autoridades médicas permanecem modestamente silenciosas quanto ás conseqüências igualmente prejudiciais á saúde de estados mentais negativos prolongados. Talvez isso aconteça porque elas não têm certeza sobre como ajudar aqueles que lutam contra tais sentimentos.
Existe algum mecanismo identificável pelo quais estados mentais negativos influenciam o modo como o corpo funciona, facilitam a propagação do câncer ou aumentam a velocidade de progressão?
É possível que o efeito fisiológico não derive diretamente das emoções negativas, mas dos comportamentos de alto risco que costumam acompanhá-las. Por exemplo, uma pessoa deprimida ou desencorajada provavelmente não vai ter a força de vontade necessária para parar de fumar, se alimentar de uma maneira saudável ou se exercitar com regularidade. Seu sono pode ser ruim, ela pode negligenciar o cuidado com o peso, beber demais ou até esquecer-se de tomar a medicação.
Hoje em dia se compreende melhor como a biologia do estresse pode pesar sobre a evolução do câncer. Sabemos que sentimentos de impotência desencadeiam a liberação de hormônios que ativam as funções de “urgência” do organismo – como os mecanismos da inflamação -, que podem facilitar o crescimento e a propagação de tumores.
Paralelamente, o estresse reduz à atividade de todas as funções que podem ser colocadas em “modo de espera”, como à digestão a reparação dos tecidos e o sistema imunológico.
As experiências de vida difíceis, quando temos a sensação de que nossa vida não está mais administrável, ou está nos trazendo mais sofrimento do que alegria, nosso cérebro libera hormônios do estresse como a adrenalina e o cortisol. Eles ativam o sistema nervoso, aceleram o ritmo cardíaco, fazem subir a pressão arterial e tencionam os músculos para que estejam prontos para o esforço ou para aparar os golpes. Essa resposta neurológica é comumente chamada de reação de lutar ou fugir.
Ora, sabe-se hoje que seu efeito se faz sentir bem além.
Estou com câncer e quero viver

ESTOU COM CÂNCER E QUERO VIVER

Um comentário: