Onda de volência no oeste de Minamar já deixou mais de 26 mil desalojados.
REUTERS/Soe Zeya Tun
Nova onda de violência entre budistas e muçulmanos no oeste de Mianmar, a ex-Birmânia, provocou a retirada de pelo menos 26 mil pessoas de suas casas, de acordo com a ONU. As Nações Unidas estão preocupadas com os recursos necessários para ajudar os desalojados de uma região já dependente de ajuda humanitária devido aos deslocamentos de seus habitantes.
Depois de várias semanas de calma no estado de Rakhine, a violência explodiu na última semana entre os budistas da etnia Rohingyas e uma minoria muçulmana apátrida, considerada pela ONU como uma das populações mais perseguidas do planeta.
Os confrontos deixaram pelo menos 80 mortos, segundo um responsável do governo. De acordo com fontes oficiais, mais de 22.500 pessoas já tiveram que abandonar suas casas devido aos novos confrontos e 4.655 casas foram destruídas.
A maioria dos moradores desalojados são muçulmanos e eles continuam nas proximidades de seus vilarejos destruídos. Alguns milhares chegaram na capital regional, Sittwe, de barco o que aumentou para 26 mil o número de deslocados, segundo informou neste domingo o Alto Comissariado da ONU para os refugiados.
Mais de 75 mil pessoas já haviam sido desalojadas no oeste de Mianmar na primeira onda de violências intracomunitárias de junho, e elas continuam vivendo em situação precária nos arredores de Sittwe, em campos onde faltam mantimentos e cuidados básicos.
As autoridades de Mianmar anunciaram ter começado a encaminhar tendas e alimentos e justificaram a demora da reação porque a nova onda de violência acontece em um local não esperado. A polícia e o exército atuam para evitar novos confrontos entre muçulmanos e budistas, de acordo com fontes policiais.
FONTE
Os confrontos deixaram pelo menos 80 mortos, segundo um responsável do governo. De acordo com fontes oficiais, mais de 22.500 pessoas já tiveram que abandonar suas casas devido aos novos confrontos e 4.655 casas foram destruídas.
A maioria dos moradores desalojados são muçulmanos e eles continuam nas proximidades de seus vilarejos destruídos. Alguns milhares chegaram na capital regional, Sittwe, de barco o que aumentou para 26 mil o número de deslocados, segundo informou neste domingo o Alto Comissariado da ONU para os refugiados.
Mais de 75 mil pessoas já haviam sido desalojadas no oeste de Mianmar na primeira onda de violências intracomunitárias de junho, e elas continuam vivendo em situação precária nos arredores de Sittwe, em campos onde faltam mantimentos e cuidados básicos.
As autoridades de Mianmar anunciaram ter começado a encaminhar tendas e alimentos e justificaram a demora da reação porque a nova onda de violência acontece em um local não esperado. A polícia e o exército atuam para evitar novos confrontos entre muçulmanos e budistas, de acordo com fontes policiais.
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