quinta-feira, 24 de março de 2011

TUBERCULOSE

Brasil tenta atingir meta da OMS com redução de 50% do número de casos de mortes por tuberculose até 2015
Infectologista do Bronstein Medicina Diganóstica/DASA esclarece o que está sendo feito
21/11/2010
A tuberculose é a maior causa de morte de adultos entre as doenças infecciosas no mundo e no Brasil não é muito diferente. Hoje, estamos na 15ª posição, entre os 22 países com 80% dos casos de tuberculose no mundo, mas com progressos importantes conquistados no combate a esta doença.
Raio-x de uma calcificação no pulmão de uma pessoa com tuberculose (Fonte: Corbis Images)
Segundo dados da OMS e do Ministério da Saúde, a cada ano 92 mil novos casos são diagnosticados, com uma taxa de 48/100.000 habitantes. Há uma redução mantida de 3,3% na notificação de novos casos no Brasil a cada ano. Além da redução de novos casos, houve também redução de mortalidade, que hoje está em 4,4/100.000 habitantes. Rio de Janeiro e Amazonas são os estados com maior número de casos proporcionalmente à sua população.
A meta da OMS (Organização Mundial da Saúde) é reduzir em 50% o número de casos e mortes por tuberculose até 2015, utilizando como base os números de 1990.
“A Tuberculose é uma doença causada por um bacilo chamado Mycobacterium tuberculosis. Ele causa doença mais comumente nos pulmões, mas pode atacar qualquer órgão. Os sintomas mais comuns são tosse, febre e emagrecimento”, esclarece Dr. Alberto Chebabo, infectologista do Bronstein Medicina Diganóstica/DASA . A ampliação dos postos de coleta de escarro é fundamental para que haja diagnóstico rápido e eficiente. O diagnóstico das formas respiratórias é realizado através da demonstração do bacilo no escarro. Este exame é feito nos postos de saúde e o resultado liberado em, no máximo, 24 horas.
A criação pelo Ministério da Saúde do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, em 1996, implantou a Estratégia de Tratamento Supervisionado recomendada pela OMS. Esta estratégia consiste no fornecimento das medicações e no acompanhamento do uso dos comprimidos por um agente de saúde e permite o efetivo tratamento do paciente e a redução do surgimento de bacilos resistentes aos antibióticos. Isto ocorre, principalmente, com o abandono do tratamento, muito frequente devido ao longo período necessário para a cura da doença.

Nenhum comentário:

Postar um comentário