segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Bélgica

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Jutiça fornece lista de nomes de padres pedófilos
por Lusa
A justiça belga entregou hoje às autoridades locais os nomes e as moradas de uma centena de padres que cometeram delitos de pedofilia, em que na maioria os casos já prescreveram, para prevenir possíveis situações de reincidência.
A lista foi elaborada com base nos dados recolhidos na "Operação Kelk", a investigação judicial sobre os diversos crimes de pedofilia no seio da igreja belga, tendo, em parte, sido tirados dos registos da Conferência Episcopal da Bélgica e da comissão, por esta designada, para tratar deste tipo de casos.
Apesar da maioría dos delitos já terem prescrito, por terem sido cometidos há mais de 30 anos, as autoridades judiciais decidiram hoje entregar os dados pessoais dos padres que estão vivos para facilitar o controlo por parte das autoridades locais, escreve o diário flamengo "Het Laatste Nieuws".
A maioria dos nomes que constam da lista têm residência na Flandres (norte do país), mas também há um número significativo de padres de outras regiões da Bélgica, avança o diário.
A investigação judicial está ligada à "Operação Kelk" que trouxe à luz do dia cerca de 500 denúncias de abusos de menores cometidos por padres entre 1960 e meados dos anos 80 na igreja belga, e que levaram ao suicídio de 13 indivíduos vitimas de pedofilia.
Altos cargos eclesiásticos estiveram envolvidos durante estes anos e neste processo que manchou a Bélgica.

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