terça-feira, 29 de maio de 2012

Nova técnica induz câncer a se autodestruir


Nova técnica induz câncer a se autodestruir



Não são novidade as infinitas tentativas terapêuticas que prometem combater o câncer. Seja utilizando-se do sistema imune do paciente ou de proteínas específicas, cujos nomes são um amontoado de consoantes impronunciáveis, as pesquisas nessa área são extensas.
Agora, pesquisa do médico Loren Walensky, do Instituto de Câncer Dana-Farber e da Escola de Medicina da Universidade de Harvard, ambos nos Estados Unidos, vem a acrescentar uma descoberta que pode render bons frutos para o tratamento de cânceres.
Trata-se de uma proteína que pode induzir a morte das células doentes. Por enquanto, os cientistas obtiveram sucesso em destruir células cancerosas de leucemia em camundongos.
“Mas como?”, pode-se perguntar o leitor. Os cientistas fizeram uso do fenômeno natural da apoptose – morte celular programada –, que é controlada por uma complexa rede de interações entre diversas proteínas, como as de pré-morte e as de sobrevivência.
Dessa maneira, o grupo de Walensky utilizou moléculas pré-apoptose (chamadas de BCL-2, no jargão científico) e aperfeiçoaram-nas, a fim de matar células humanas cancerosas. A nova molécula recebeu o nome de BH3.
Quando não exterminou as células não saudáveis dos camundongos, a molécula impediu o crescimento do câncer, com poucos efeitos colaterais sobre os tecidos vizinhos às células cancerosas.
Devido a tais benefícios clínicos, o estudo, publicado no periódico especializado Journal of Clinical Investigation, foi bem recebido na comunidade científica. É agora é esperar para ver. [MedicalXpress, CiênciaHoje, DeepDyve, Mendeley, ScienceDaily, Harvard]

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